PIEDADE SENHOR!
Deus, Pai querido se todos somos filhos do teu amor
Por que tantos de nós não têm os mesmos direitos
As mesmas condições de vida neste planeta?
É tão triste saber que muitos irmãos, vivem além
Da linha da miséria, como vossos filhos do Haiti,
Que sequer têm água pra saciar a sede,
Que estendem as mãos a esmolar algum alimento
E sem outras mãos estendidas na sua direção
A oferecer-lhe um pedaço de pão, se valem
De argila, água dos córregos cheios de lixo,
Misturam com sal e fazem biscoites para saciar a fome.
Meu Deus, Pai de todos nós, tantos revoltados
Não sabem fazer outra coisa senão pegar em armas
Para vigarem-se do estado de vida que a vida lhes dá!
É terrível, meu Deus, saber que irmãos nossos
Ainda estão neste plano porque não morreram,
Mas não vivem, vegetam de forma descriminada
E mesmo assim ainda sorriem com alguma demonstração
De humanidade, da caridade... De estranhos.
Senhor, Pai de todos nós, não tenho inteligência
Para perceber o porquê de tanta diferença
E desigualdade entre os homens
Se sempre nos foi dito sermos filhos de um mesmo pai,
Ou será que poucos de nós merecem tanto
Enquanto tantos não merecem nada, nem mesmo
O pão de cada dia, a água que sacia a sede,
O direito de sonhar?
Imploramos Senhor, piedade para tantos irmãos desvalidos
Humilhados, descriminados e por isso, perdem
A fé, a esperança e até a crença em quase tudo
Olhai Senhor, por esses filhos
Que por alguma razão vieram ao mundo
E sequer sabem se vive.
Fraternalmente,
Isabelle Mara
Deus, Pai querido se todos somos filhos do teu amor
Por que tantos de nós não têm os mesmos direitos
As mesmas condições de vida neste planeta?
É tão triste saber que muitos irmãos, vivem além
Da linha da miséria, como vossos filhos do Haiti,
Que sequer têm água pra saciar a sede,
Que estendem as mãos a esmolar algum alimento
E sem outras mãos estendidas na sua direção
A oferecer-lhe um pedaço de pão, se valem
De argila, água dos córregos cheios de lixo,
Misturam com sal e fazem biscoites para saciar a fome.
Meu Deus, Pai de todos nós, tantos revoltados
Não sabem fazer outra coisa senão pegar em armas
Para vigarem-se do estado de vida que a vida lhes dá!
É terrível, meu Deus, saber que irmãos nossos
Ainda estão neste plano porque não morreram,
Mas não vivem, vegetam de forma descriminada
E mesmo assim ainda sorriem com alguma demonstração
De humanidade, da caridade... De estranhos.
Senhor, Pai de todos nós, não tenho inteligência
Para perceber o porquê de tanta diferença
E desigualdade entre os homens
Se sempre nos foi dito sermos filhos de um mesmo pai,
Ou será que poucos de nós merecem tanto
Enquanto tantos não merecem nada, nem mesmo
O pão de cada dia, a água que sacia a sede,
O direito de sonhar?
Imploramos Senhor, piedade para tantos irmãos desvalidos
Humilhados, descriminados e por isso, perdem
A fé, a esperança e até a crença em quase tudo
Olhai Senhor, por esses filhos
Que por alguma razão vieram ao mundo
E sequer sabem se vive.
Fraternalmente,
Isabelle Mara