A ESPERANÇA QUE...

A esperança que habita em mim hoje, vislumbra um céu azul límpido,

crianças desfrutando do seu direito máximo de proteção, saúde e educação.

A esperança que habita em mim almeja a paz que não se encontra

em credos, em sermões e menos ainda na pseudo felicidade onde tanto se busca.

A esperança que habita em mim vê semblantes de plena felicidade sem

que para isto seja necessário castelos, fortunas ou grandes amores.

A esperança que eu sinto em meu coração abraça causas perdidas e se alegra em suas vitórias e realizações quando as vislumbra vitoriosas.

A esperança que vive em mim vê sem desigualdade, vê sem censura, vê com benevolência, vê sem discriminações, vê incondicionalmente.

A esperança que trago em meu coração ainda acredita na beleza humana criada por Deus, embora esta, jamais consiga ser perfeita.

A esperança que alento dentro do meu coração não conhece fome, não conhece depressão, não conhece preconceitos mas, conhecesse bem o caminho para o céu.

A esperança que preciso continuar sentindo, acredita que, mesmo que o fim chegue, traga consigo o bem ímpar, o prazer imensurável do perdão.

A esperança que vive em mim está acompanhada de anjos, calçada de fartos pastos verdejantes, regada por águas tranqüilas e recheada da misericórdia divina.

A esperança que vive em mim nasceu através das duras provações que vivi e outras tantas que contemplei.

Ela é fruto do melhor exercício: a perseverança.

Não é fácil, mas é possível e incomensurável quando chegamos do outro lado.

Gus, 29/06 - 20h47

Míriam DOliveira
Enviado por Míriam DOliveira em 29/06/2009
Reeditado em 30/06/2009
Código do texto: T1673964
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