Não tenho por hábito publicar textos de outros autores, mas o texto abaixo é do pastor e amigo Adriano Tenório, senti vontade de dividí-lo com mais pessoas e com a autorização do autor estou publicando.
TER x SER
Não ajunteis para vos, outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corroem, e onde ladrões não escavam nem roubam; porque onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração”.
Mateus 6.19-21.
Um dos grandes desafios da Igreja em todos os tempos é ser portadora da mensagem de Boas Novas do Reino de Deus. Sobre o Reino de Deus temos alguns ensinamentos interessantes que devemos observar:
1. O Reino exige arrependimento. O Reino anunciando por João Bastista, exige de cada um nós uma atitude de arrependimento. Arrependei-vos porque está o próximo o Reino dos céus – Mt. 3.2. Devemos nos lembrar que as palavras do profeta, servem de alerta contra o TER, pois ele vivia no deserto e referia a si mesmo como “a voz que clama no deserto” (Mt.3.1). João afirmava a exigênca do Reino: arrependimento que fosse acompanhado de frutos (Mt. 3.8). Tempos mais tarde, no encontro com Jesus, um homem chamado Zaqueu entendeu essa mensagem e não teve mais apego a sua riqueza, dando a metade aos pobres e restituindo quatro vezes mais o que havia defraudado das pessoas. Jesus pontuou essa atitude como o fruto do arrependimento (Lc. 19-9-10).
2. O Reino exige Prioridade. O Reino que Jesus propunha, todos sabemos, não era deste mundo (Jo. 18.36), mas ele está dentro nós (Lc. 17.21). Estando dentro de nós ele exige prioridade. A afirmativa de Jesus é categórica: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas” (Mt.33). As vezes fico preocupado quando a nossa visão do Reino se inverte e somos “TENTADOS” a querer TER ao invés de SER no Reino de Deus. Nossa busca deve ser pelos valores do Reino de Deus os quais são, conforme as Escrituras: amor, justiça, alegria, perdão, salvação. Essas coisas não se compram com dinheiro. São dádivas de Deus ao pecador que se arrepende.
3. O Reino de Deus exige dependência – Em Mateus 19.3, Jesus apresenta a criança como paradigma (modelo) para o Reino. Para Jesus, assim como a criança necessita de cuidados especiais de seus pais para crescer e viver e deles são dependentes para tudo, assim deve ser o cristão em relação a Deus. O Reino somente será recebido por aqueles e aquelas que se tornarem “dependentes” dele para tudo. Auto-suficiência gera orgulho e vaidade. Auto-suficiência nos afasta de Deus. Foi isso o que aconteceu com o Jovem rico (Mt. 19.16-22) – tinha muitas “riquezas”. Era auto-suficiente e por isso rejeitou a maior e melhor oportunidade da sua vida. A sentença de Jesus é dura: “Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no Reino dos céus” (Mt. 19.23).
Tendo refletido à luz da proposta do Reino de Deus, voltemo-nos agora para a pseuda (psueda = falsa) “teologia da prosperidade”. Essa “falsa” teologia evoca que nós somos “filhos” do Dono da prata e do ouro. Afirma, também, que Deus não nos colocou por cauda e sim por cabeça e desfila diante de nossos olhos uma série de homens e mulheres prósperos na Bíblia. A questão não é que essas afirmativas bíblicas estejam erradas. Errada está a interpretação que se dá a elas por essa nefasta “teologia”, se é que podemos chama-la “teologia”. (Teologia é a junção de duas palavras gregas: Théos - Deus + Logia - Estudo = Estudo sobre Deus). Lembremo-nos que essas riquezas ficarão aqui! Jesus afirmou que “a vida de um homem não consiste na abundância de bens que possui” (Lc. 12.15) Em Lucas 12.20-21 temos o registro da sentença de Jesus: “Louco! Essa noite pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.” Outro texto que merece destaque é o de Mateus 6.25-34 o qual nos ensina sobre os anseios dos cuidados com o “que beber ou vestir”. Lembremo-nos que Jesus convidou a cada um de nós a seguí-lo, tomando cada um a sua cruz (Mt.16.24).
E, preste bem atenção: a coroa (o galardão) somente está reservado para o Reino dos Céus (veja Mt. 5.12; Mt. 25.34; I Co. 9.25; II Tm. 4.8; Ap. 3.11). Lembre-se também que a recompensa é em secreto: “Tu , porém quando orares, entra no teu quaro e, fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto; e o teu Pai que te vê em secreto, te recompensará” Mt. 6.6. Assim foi com a viúva de serepta (I Reis. 17), com a viúva que teve seu azeite aumentado (2 Reis 4) e tantos outros personagens bíblicos. Todas essas bênçãos foram recebidas dentre de casa, na privacidade do lar, sem alardes, mas sobretudo, porque honraram a Deus com suas vidas e lhes foram fiéis.
Quando me proponho a refletir com a Igreja sobre os valores do SER x TER é porque, em tempos de escassez e de privação, somos também, tentados a satisfazer nossas necessidades primárias do corpo que é o TER. Uma pena que a gente gaste tanto tempo com o corpo porque o corpo é a única coisa que vai perecer! Vai morrer! Vai apodrecer! Afirmamos que o que deve merecer mais atenção de nossa parte é o SER. Todavia, temos nos preocupados mais com o TER, e assim, temos dado a Deus ó que é de César e a César o que é de Deus! (quem tem ouvidos para ouvir que entenda o trocadilho...).
Senão, vejamos: a pergunta que não quer calar é: onde está o teu tesouro? Um dos maiores perigos desse século está na dissimulação proposta por satanás para a vida humana, que consiste, trocar a Glória de Deus pela Glória do Homem. Essa astuta armadilha tem conquistado homens e mulheres de igrejas cristãs ao redor do mundo, sendo a Teologia da Prosperidade a pior delas. A centralidade da teologia está em cristo. Assim, devemos ser uma Igreja Cristocêntrica, com uma mensagem “Cristocêntrica”, com uma visão “Cristocêntrica”. Por “Cristocêntrica” quero dizer: Cristo está no “centro” da atenção da Igreja; Cristo está no “centro” da mensagem do evangelho; Cristo está no “centro” de nossas vidas, “porque Dele e por Ele e para Ele são todas as coisas”. A glória é de Deus, mas nós a temos ursupado, nós a temos roubado. E como fazemos isso? Fazemos isso tirando a Gloria de Deus enunciada na centralidade de Cristo (Cristocentrismo) e colocando a Glória do Homem, com a centralidade no Ser Humano (Antropocentrismo). Querem um exemplo? Eu lhes dou: Seria justo e de bom agrado que ao convidarmos alguém para vir à Igreja disséssemos: “Venha à Igreja para conhecer a Deus, que tendo te amado, enviou o seu próprio Filho para te salvar. Venha para adora-lo! Para confessa-lo! Para louva-lo e para Servi-lo!”. Nesse convite, a centralidade está em Deus, está em Cristo! Mas como fazemos? Invertemos a centralidade! Tiramos Deus e Cristo do centro da nossa atenção e colocamos o “Ser-Humano”. Nosso convite, então, passa a ser assim: “Venha a Igreja e VOCÊ será abençoado!” ou “Deus tem uma benção especial para VOCÊ nesta noite”. Nesse tipo de convite, Deus não está no centro! Quem está no centro é o Ser Humano, que precisa satisfazer os desejos egoístas do seu coração: benção, saúde e prosperidade.
A Palavra de Deus afirma que o fruto do pecado é a injustiça que ele gera. Assim, se o corpo está enfêrmo e não há política de saúde adequada para as pessoas, ou se não há uma divisão de renda justa, ou se não há trabalho para todos (pois digno é o trabalhador do seu salário), é porque o pecado tem destruído a imagem de Deus em nós. Numa sociedade desigual, a “teologia da prosperidade” vem para atender aos anseios do povo de auto-realizaão e reforça o princípio do egoísmo (tudo é pra mim! tudo é meu! Ter!) e, com isso, destrói a visão da comunhão e partilha do Reino de Deus - “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos!” - Efésios 4.6.
Por isso, abusos teológicos são apresentados como se fossem verdade para todo povo: Deus vai te dar.... Deus vai te abençoar! Nessa ótica, Deus é mero expectador e assume papel de empregado (servo) e não de Senhor da Igreja. A Igreja tem-se deixado “conformar” com a ideologia do mundo, quando põe a ênfase da sua mensagem no TER! e não o SER!
É bom se dizer que o Diabo é quem oferece “vantagens” para a transitoriedade da vida humana. Na tentação de Jesus (Mt. 4.1-11), Satanás oferece a ele os principais valores do mundo: a) Prosperidade = “fartura de pães”; b) Autoridade = “darás ordens”; c) Fama – “te darei a glória do mundo”. E, nós sabemos que “ele vêm somente para matar, roubar e destruir” (Jo. 10.10a).
Amados irmãos e irmãs: lembrem-se do ensino de Jesus, antes de sua morte! Reuniu seus discípulos e passou a lavar-lhes os pés. (João 13). João relata: “depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e voltando à mesa, perguntou-lhes: compreendeis o que vos fiz?” Parece que ainda hoje algumas pessoas não entenderam! Jesus nos deixou lição de humildade e serviço por amor de cada um de nós. Jesus não tinha onde reclinar a cabeça! Nasceu pobre sendo sua profissão uma das mais humildes de seu tempo – era carpinteiro! Na hora de pagar tributo, necessitou de um milagre pois sua “bolsa” (carteira) estava vazia. Mas, eis que Ele nos afirma: “no mundo tereis aflições... mas, não desanimem: Eu venci o mundo!”
Tenho ainda muito a dizer sobre esse tema, mas preciso concluir. Concluo destacando que os valores do Reino de Deus está mensagem deixada por sua mãe, Maria: “dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos sorbebos. Derrubou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos” (Lucas 1.51-53). A prosperidade que Deus deseja é que “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Oséias 6.3a) na prática prioritária dos valores do Reino e de sua justiça – e todas as outras coisa serão acrescentadas.
Vivendo para Servir,
1. O Reino exige arrependimento. O Reino anunciando por João Bastista, exige de cada um nós uma atitude de arrependimento. Arrependei-vos porque está o próximo o Reino dos céus – Mt. 3.2. Devemos nos lembrar que as palavras do profeta, servem de alerta contra o TER, pois ele vivia no deserto e referia a si mesmo como “a voz que clama no deserto” (Mt.3.1). João afirmava a exigênca do Reino: arrependimento que fosse acompanhado de frutos (Mt. 3.8). Tempos mais tarde, no encontro com Jesus, um homem chamado Zaqueu entendeu essa mensagem e não teve mais apego a sua riqueza, dando a metade aos pobres e restituindo quatro vezes mais o que havia defraudado das pessoas. Jesus pontuou essa atitude como o fruto do arrependimento (Lc. 19-9-10).
2. O Reino exige Prioridade. O Reino que Jesus propunha, todos sabemos, não era deste mundo (Jo. 18.36), mas ele está dentro nós (Lc. 17.21). Estando dentro de nós ele exige prioridade. A afirmativa de Jesus é categórica: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas” (Mt.33). As vezes fico preocupado quando a nossa visão do Reino se inverte e somos “TENTADOS” a querer TER ao invés de SER no Reino de Deus. Nossa busca deve ser pelos valores do Reino de Deus os quais são, conforme as Escrituras: amor, justiça, alegria, perdão, salvação. Essas coisas não se compram com dinheiro. São dádivas de Deus ao pecador que se arrepende.
3. O Reino de Deus exige dependência – Em Mateus 19.3, Jesus apresenta a criança como paradigma (modelo) para o Reino. Para Jesus, assim como a criança necessita de cuidados especiais de seus pais para crescer e viver e deles são dependentes para tudo, assim deve ser o cristão em relação a Deus. O Reino somente será recebido por aqueles e aquelas que se tornarem “dependentes” dele para tudo. Auto-suficiência gera orgulho e vaidade. Auto-suficiência nos afasta de Deus. Foi isso o que aconteceu com o Jovem rico (Mt. 19.16-22) – tinha muitas “riquezas”. Era auto-suficiente e por isso rejeitou a maior e melhor oportunidade da sua vida. A sentença de Jesus é dura: “Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no Reino dos céus” (Mt. 19.23).
Tendo refletido à luz da proposta do Reino de Deus, voltemo-nos agora para a pseuda (psueda = falsa) “teologia da prosperidade”. Essa “falsa” teologia evoca que nós somos “filhos” do Dono da prata e do ouro. Afirma, também, que Deus não nos colocou por cauda e sim por cabeça e desfila diante de nossos olhos uma série de homens e mulheres prósperos na Bíblia. A questão não é que essas afirmativas bíblicas estejam erradas. Errada está a interpretação que se dá a elas por essa nefasta “teologia”, se é que podemos chama-la “teologia”. (Teologia é a junção de duas palavras gregas: Théos - Deus + Logia - Estudo = Estudo sobre Deus). Lembremo-nos que essas riquezas ficarão aqui! Jesus afirmou que “a vida de um homem não consiste na abundância de bens que possui” (Lc. 12.15) Em Lucas 12.20-21 temos o registro da sentença de Jesus: “Louco! Essa noite pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.” Outro texto que merece destaque é o de Mateus 6.25-34 o qual nos ensina sobre os anseios dos cuidados com o “que beber ou vestir”. Lembremo-nos que Jesus convidou a cada um de nós a seguí-lo, tomando cada um a sua cruz (Mt.16.24).
E, preste bem atenção: a coroa (o galardão) somente está reservado para o Reino dos Céus (veja Mt. 5.12; Mt. 25.34; I Co. 9.25; II Tm. 4.8; Ap. 3.11). Lembre-se também que a recompensa é em secreto: “Tu , porém quando orares, entra no teu quaro e, fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto; e o teu Pai que te vê em secreto, te recompensará” Mt. 6.6. Assim foi com a viúva de serepta (I Reis. 17), com a viúva que teve seu azeite aumentado (2 Reis 4) e tantos outros personagens bíblicos. Todas essas bênçãos foram recebidas dentre de casa, na privacidade do lar, sem alardes, mas sobretudo, porque honraram a Deus com suas vidas e lhes foram fiéis.
Quando me proponho a refletir com a Igreja sobre os valores do SER x TER é porque, em tempos de escassez e de privação, somos também, tentados a satisfazer nossas necessidades primárias do corpo que é o TER. Uma pena que a gente gaste tanto tempo com o corpo porque o corpo é a única coisa que vai perecer! Vai morrer! Vai apodrecer! Afirmamos que o que deve merecer mais atenção de nossa parte é o SER. Todavia, temos nos preocupados mais com o TER, e assim, temos dado a Deus ó que é de César e a César o que é de Deus! (quem tem ouvidos para ouvir que entenda o trocadilho...).
Senão, vejamos: a pergunta que não quer calar é: onde está o teu tesouro? Um dos maiores perigos desse século está na dissimulação proposta por satanás para a vida humana, que consiste, trocar a Glória de Deus pela Glória do Homem. Essa astuta armadilha tem conquistado homens e mulheres de igrejas cristãs ao redor do mundo, sendo a Teologia da Prosperidade a pior delas. A centralidade da teologia está em cristo. Assim, devemos ser uma Igreja Cristocêntrica, com uma mensagem “Cristocêntrica”, com uma visão “Cristocêntrica”. Por “Cristocêntrica” quero dizer: Cristo está no “centro” da atenção da Igreja; Cristo está no “centro” da mensagem do evangelho; Cristo está no “centro” de nossas vidas, “porque Dele e por Ele e para Ele são todas as coisas”. A glória é de Deus, mas nós a temos ursupado, nós a temos roubado. E como fazemos isso? Fazemos isso tirando a Gloria de Deus enunciada na centralidade de Cristo (Cristocentrismo) e colocando a Glória do Homem, com a centralidade no Ser Humano (Antropocentrismo). Querem um exemplo? Eu lhes dou: Seria justo e de bom agrado que ao convidarmos alguém para vir à Igreja disséssemos: “Venha à Igreja para conhecer a Deus, que tendo te amado, enviou o seu próprio Filho para te salvar. Venha para adora-lo! Para confessa-lo! Para louva-lo e para Servi-lo!”. Nesse convite, a centralidade está em Deus, está em Cristo! Mas como fazemos? Invertemos a centralidade! Tiramos Deus e Cristo do centro da nossa atenção e colocamos o “Ser-Humano”. Nosso convite, então, passa a ser assim: “Venha a Igreja e VOCÊ será abençoado!” ou “Deus tem uma benção especial para VOCÊ nesta noite”. Nesse tipo de convite, Deus não está no centro! Quem está no centro é o Ser Humano, que precisa satisfazer os desejos egoístas do seu coração: benção, saúde e prosperidade.
A Palavra de Deus afirma que o fruto do pecado é a injustiça que ele gera. Assim, se o corpo está enfêrmo e não há política de saúde adequada para as pessoas, ou se não há uma divisão de renda justa, ou se não há trabalho para todos (pois digno é o trabalhador do seu salário), é porque o pecado tem destruído a imagem de Deus em nós. Numa sociedade desigual, a “teologia da prosperidade” vem para atender aos anseios do povo de auto-realizaão e reforça o princípio do egoísmo (tudo é pra mim! tudo é meu! Ter!) e, com isso, destrói a visão da comunhão e partilha do Reino de Deus - “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos!” - Efésios 4.6.
Por isso, abusos teológicos são apresentados como se fossem verdade para todo povo: Deus vai te dar.... Deus vai te abençoar! Nessa ótica, Deus é mero expectador e assume papel de empregado (servo) e não de Senhor da Igreja. A Igreja tem-se deixado “conformar” com a ideologia do mundo, quando põe a ênfase da sua mensagem no TER! e não o SER!
É bom se dizer que o Diabo é quem oferece “vantagens” para a transitoriedade da vida humana. Na tentação de Jesus (Mt. 4.1-11), Satanás oferece a ele os principais valores do mundo: a) Prosperidade = “fartura de pães”; b) Autoridade = “darás ordens”; c) Fama – “te darei a glória do mundo”. E, nós sabemos que “ele vêm somente para matar, roubar e destruir” (Jo. 10.10a).
Amados irmãos e irmãs: lembrem-se do ensino de Jesus, antes de sua morte! Reuniu seus discípulos e passou a lavar-lhes os pés. (João 13). João relata: “depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e voltando à mesa, perguntou-lhes: compreendeis o que vos fiz?” Parece que ainda hoje algumas pessoas não entenderam! Jesus nos deixou lição de humildade e serviço por amor de cada um de nós. Jesus não tinha onde reclinar a cabeça! Nasceu pobre sendo sua profissão uma das mais humildes de seu tempo – era carpinteiro! Na hora de pagar tributo, necessitou de um milagre pois sua “bolsa” (carteira) estava vazia. Mas, eis que Ele nos afirma: “no mundo tereis aflições... mas, não desanimem: Eu venci o mundo!”
Tenho ainda muito a dizer sobre esse tema, mas preciso concluir. Concluo destacando que os valores do Reino de Deus está mensagem deixada por sua mãe, Maria: “dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos sorbebos. Derrubou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos” (Lucas 1.51-53). A prosperidade que Deus deseja é que “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Oséias 6.3a) na prática prioritária dos valores do Reino e de sua justiça – e todas as outras coisa serão acrescentadas.
Vivendo para Servir,
Adriano Tenório
Pastor e Servo.
Sugiro também a leitura do livro CORAÇÕES SENSÍVEIS, um livro missionário, a cada 5 livros vendidos, 1 livro é doado para evangelismo