OLHES...

Olhes para o horizonte, ao nascer e ao se pôr do sol,

Mesmo que nada vejas, me verás, e nem o negror da noite

Ante seus olhos me oculta.

Eu sou seu EU, seu você SOU, SOU nós dois, EU e você,

EU criei a terra, ela te gerou, seu criador SOU EU e você é

A criatura que a terra gerou sob minhas ordens.

Para afins tantos, és o homem, que me desafia, enquanto se trucida

Num mar de teimosia, até o pescoço, mergulhado,

Não te afogo no sufôco, porque, isso a você não quero,

Meu fiho és e não quero jamais que morras,

E, apesar de tudo, te reservo o paraíso eterno

Como merecida herença.

Para tanto, basta-me a mim aliar-se, aceitando a aliança

A você feita a séculos atrás através do dilúvio,

Que inundou seu mundo, mas, me arrependi

De tê-lo feito acontecer, e um sinal de meu perdão

Colquei-o feito diadema multicôr no céu que te cobre.

Enquanto veres o arco-iris, após uma tempestade,

E no ressurgir do sol, minha aliança, contigo, mantida sendo está.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 29/04/2009
Código do texto: T1566856
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.