4ª Feira da 3a Semana da Páscoa

                         Atos 8, 1b – 8; Sl 65 ; Jo 6,35-40

 

                A primeira leitura fala da Dispersão da comunidade por conta da perseguição e pregação do Evangelho. A dispersão, fuga aos olhos dos homens, é difusão do Evangelho aos olhos iluminados de Lucas. Uma força externa hostil desencadeia uma força interna fecunda. Filipe se estabelece por algum tempo numa cidade da Samaria e a sua mensagem evangélica acompanhada de abundantes milagres, exatamente como no ministério de Jesus, atraem e alegram o povo que adere à Igreja nascente. O que produz a fé é o “evangelho do reinado de Deus” inaugurado por Jesus. Os discípulos foram fiéis, mesmo com a perseguição e dispersão. E todos cantam “como o salmista” aclamai o Senhor, ó terra inteira.

            Comer e beber são ordenados à vida, são necessidades vitais. Tal desejo sublima-se na ânsia de vida sem fim. Essa ânsia só Jesus a satisfaz. A articulação  comida  e bebida  indica  uma  reminiscência eucarística. O Pai tem a iniciativa: envia seu Filho,  recomenda-o  aos que crêem,  designa - lhe uma missão salvadora. A vontade do Pai  é a salvação  de toda a humanidade. A salvação não  será  completa sem a ressurreição. A ressurreição que promete será dom do Filho, o único que pode comunicar a vida eterna.


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