3ª Feira da 3a Semana da Páscoa
Atos7, 51- 8,1a;Sl 30 Jo 6, 30-35
Mesmo tendo comido o pão o povo pede sinais para crer; de fato não o entendeu a multiplicação dos pães como milagre. O dom do maná ocupa um lugar importante na tradição bíblica. A vida religiosa das pessoas que ouviam a Jesus era muito limitada. Para elas, satisfazer suas necessidades temporais era suficiente, como seus antepassados que tinham comido o maná no deserto. Jesus assegura-lhes que o doador do mesmo não era Moisés, e aquele pão não era realmente celeste O pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. A realidade está aqui: o doador é o Pai, o dom é Jesus, sustento da vida nova. A mediação de Moisés fica perfeitamente superada.
Jesus exige muito mais.Precisamos acreditar que o Pão da Vida que ele oferece é capaz de satisfazer para sempre as mais profundas necessidades do homem e da sociedade. Ele próprio é o único alimento que dá vida.
Na celebração da missa estamos ao redor do pão da Palavra e do pão da Eucaristia. Deus faz-se alimento para ser acessível e sensível à nossa fome que só Ele sacia. Precisamos além de crer dar o testemunho da nossa fé como Estevão. É necessário ter a coragem de “nas mãos do Senhor entregar o nosso espírito” (1ª leitura e Salmo). A Eucaristia possibilita-nos aprender a como ser pão para os outros, partilhando, multiplicando, doando-nos para que a unidade se estabeleça e assim todos sejam saciados.
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