Sábado da 2ª. Semana da Páscoa

 

                             Atos 6,1-7 ; Sl 32 ; Jo 6, 16 – 21

 

                 Após a tarde feliz da multiplicação dos pães, a noite; após a incompreensão do povo, querendo aclamá-lo Rei político, a revelação aos discípulos no mar.Não é estranha a comparação da vida a um barco, por vezes atormentado por tempestades. De fato o caminho para seguir a Jesus é feito de surpresas e mesmo de escuridão. Nos momentos em que Deus parece ausente perdemos o rumo de nossa vida e sentimo-nos estranhos uns aos outros. Jesus manifesta seu domínio passeando sobre a água, sobre o dorso do mar. Diante dos temores dos apóstolos ele diz “não temais” e, numa auto-revelação fala “sou eu”. Este relato pode ser chamado de cristofania, porque nele se manifesta a divindade poderosa de Cristo. Como mostra o Evangelho de hoje Jesus demonstrou muitas vezes que o poder e a bondade de Deus habitavam nele. Como o salmista, podemos cantar “a bondade do Senhor nos cumula de graça”. E esta graça deve ser usada por nós batizados para a caridade e a partilha na comunidade como os primeiros cristãos (1ª leitura).

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