ORAÇÃO NA FESTA DAS MÃES
Senhor JESUS!
Junto dos irmãos que reverenciam as mães que os amam,
para as quais Te rogamos os louros que mereceram,
embora atentos à lei de causa e efeito que a Doutrina
Espírita nos recomenda considerar, vimos pedir abençoes
também as mães esquecidas, para quem a maternidade se
erigiu em purgatório de aflição!...
Pelas que jazem na largueza da noite, conchegando ao peito
os rebentos do próprio sangue, para que não morram de frio;
pelas que estendem as mãos cansadas na praça pública,
suplicando, em nome da compaixão, o sustento que o mundo
lhes deve à necessidade;
pelas que se refugiam nas furnas da natureza, acomodando
crianças enfermas entre as fezes dos animais;
pelas que revolvem latas de lixo, procurando alimento
apodrecido de que os próprios cães se afastam com nojo;
pelas que pintam o rosto, escondendo lágrimas, no impulso
infeliz de venderem o próprio corpo a corações desalmados,
acreditando erroneamente que só assim poderão medicar os
filhos que a enfermidade ameaça com a morte;
pelas que descobriram calúnia e fel nas bocas que amamentaram;
pelas que foram desprezadas nos momentos difíceis;
pelas que se converteram em sentinelas da agonia moral,
junto aos catres de provação;
pelas que a viuvez entregou à cobiça de credores inconscientes;
pelas que enlouqueceram de dor e foram trancadas nos manicômios,
e por aquelas outras que a velhice da carne cobriu de cabelos
brancos e, sem ninguém que as quisessem, foram acolhidas como
sombras do mundo, nos braços da caridade!...
são elas, Senhor, as heroínas da retaguarda, que pagam à Terra
os mais altos tributos de sofrimento...Tu que reconfortaste a
samaritana e secaste o pranto da viúva de Naim, que restauraste
o equilíbrio de Madalena e levantaste a menina de Jairo, recorda
as filhas de Jerusalém que Te partilharam as agonias da cruz,
quando todos Te abandonavam, e compadece-Te da mulher!...
EMMANUEL
em
À LUZ DA ORAÇÃO
por
Francisco Cândido Xavier
Senhor JESUS!
Junto dos irmãos que reverenciam as mães que os amam,
para as quais Te rogamos os louros que mereceram,
embora atentos à lei de causa e efeito que a Doutrina
Espírita nos recomenda considerar, vimos pedir abençoes
também as mães esquecidas, para quem a maternidade se
erigiu em purgatório de aflição!...
Pelas que jazem na largueza da noite, conchegando ao peito
os rebentos do próprio sangue, para que não morram de frio;
pelas que estendem as mãos cansadas na praça pública,
suplicando, em nome da compaixão, o sustento que o mundo
lhes deve à necessidade;
pelas que se refugiam nas furnas da natureza, acomodando
crianças enfermas entre as fezes dos animais;
pelas que revolvem latas de lixo, procurando alimento
apodrecido de que os próprios cães se afastam com nojo;
pelas que pintam o rosto, escondendo lágrimas, no impulso
infeliz de venderem o próprio corpo a corações desalmados,
acreditando erroneamente que só assim poderão medicar os
filhos que a enfermidade ameaça com a morte;
pelas que descobriram calúnia e fel nas bocas que amamentaram;
pelas que foram desprezadas nos momentos difíceis;
pelas que se converteram em sentinelas da agonia moral,
junto aos catres de provação;
pelas que a viuvez entregou à cobiça de credores inconscientes;
pelas que enlouqueceram de dor e foram trancadas nos manicômios,
e por aquelas outras que a velhice da carne cobriu de cabelos
brancos e, sem ninguém que as quisessem, foram acolhidas como
sombras do mundo, nos braços da caridade!...
são elas, Senhor, as heroínas da retaguarda, que pagam à Terra
os mais altos tributos de sofrimento...Tu que reconfortaste a
samaritana e secaste o pranto da viúva de Naim, que restauraste
o equilíbrio de Madalena e levantaste a menina de Jairo, recorda
as filhas de Jerusalém que Te partilharam as agonias da cruz,
quando todos Te abandonavam, e compadece-Te da mulher!...
EMMANUEL
em
À LUZ DA ORAÇÃO
por
Francisco Cândido Xavier