Sábado da Oitava da Páscoa
Atos 4,13-21; Sl 117; Mc 16, 9-15.
A liturgia de hoje nos dá um caminho de vida. Nos Atos dos Apóstolos temos a Declaração e um sermão minúsculo feitos pelos apóstolos Pedro e João, no Sinédrio, após terem passado a noite na prisão. Eles fazem milagres em Nome de Jesus Crucificado e provocam a ira do Sinédrio Diante das ameaças após responderem ao interrogatório, eles replicam: - Parece justo a Deus que obedeçamos a vós antes que a Ele? E dizem: não podemos deixar de falar. Como eles também nós não podemos calar. Devemos “dar graça ao Senhor, pois Ele é bom; eterna e sua misericórdia (sl 117)”.
No Evangelho Jesus ressuscitado em via os Onze em missão. Também nós, que dizemos ter fé, somos enviados. A nossa fé baseia-se no testemunho dos que viveram a experiência do Ressuscitado e no anúncio que foi feito. Muitas pessoas não crêem, como os próprios discípulos inicialmente, porque fechadas em sua dor, endureceram os seus corações.É necessário pois, pregar o Evangelho a todas as criaturas, isto é: apresentar-lhes Jesus vivo, o centro da nossa fé. Acreditar é um ato de fé, de testemunho, de adesão à realidade do homem salvo e resgatado por Cristo. Depende de nós, cristãos batizados e evangelizados, a missão de irmos todos os dias para o nosso mundo – trabalho, escola, lazer -, pregando o Evangelho com o testemunho de vida que acreditamos em Jesus ressuscitado.É dele que procede a formação dum mundo reconciliado com Deus. O amor de Deus se tornou a morte da morte e a vida do homem. A humanidade se tornou nova em Jesus Cristo encarnado, crucificado e ressuscitado.
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