5a.Feira da Oitava da Páscoa

                       Atos 3,11-26; SL 8 ; Lc24 ,35-48.

 

                Após a morte de Jesus, as aparições, os fenômenos carismáticos de que foram favorecidos os poucos judeus que ficaram fiéis lhes trouxeram uma ajuda preciosa e provavelmente necessária para que continuassem fiéis ao Mestre. Nas pregações dos apóstolos, eles fizeram disso a base mesma da sua fé (1ª. leitura)

                Os discípulos não são crédulos ou ingênuos, antes desconfiados, críticos e exigem provas: toca-lo e vê-lo comer. São de fato as mãos do fazedor de milagres, os pés do pregador itinerante, carne e ossos de sua comum humanidade. A perturbação e as dúvidas pelas notícias que vão chegando e o não crer é como quem não quer entregar-se a uma boa notícia por medo de ficar outra vez frustrado. É bonito demais para ser verdade. A ressurreição não é fantasia, é realidade. A palavra de Cristo posssui a força de Deus porque dela provém, realizando aquilo que anuncia. Assim nossa fé não é ilusão, uma fuga do real, mas um encontro esperançoso, livre dos condicionamentos humanos. A presença do Ressuscitado, descoberta e vivenciada, desbloqueia qualquer limite e revela elementos de compreensão do mistério do homem, da vida e de Deus. E assim podemos cantar como o salmista “Senhor nosso Deus, como é grande o vosso Nome em toda a terra”. E como aos apóstolos Ele nos chama, hoje, de “testemunhas” e espera que sejamos mensageiros da Paz

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