Oficinas de Oração e Vida L (50)
Por: Egídio Garcia Coelho
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Aos leitores é importante frisar que sem ler a primeira edição, esta não fará muito sentido.
Para fechar a série de cinqüenta (50) textos sobre minha experiência nas Oficinas de Oração e Vida, escrevo o que tenho no meu antigo caderno de 1999, “Em Busca de um Tesouro” nas páginas 93, 94 e 95, com palavras que deverão ser atribuídas ao Frei Inácio Larrañaga, pois escrevi inspirado ou ouvindo sua palestra em fita K7 sobre o tema “Quem é Jesus”.
Oficinas de Oração e Vida L (50)
Jesus é modelo de homem para os homens. Teve seu coração totalmente aberto exclusivamente para o Pai. E alcançou tal profundidade através da meditação. Usava a palavra “Pai” com toda profundidade e abrangências. Sempre se dedicou por inteiro quando de sua adoração ao Pai. Tanto que nunca orava ao Pai junto com os outros. Sempre só e em silêncio.
Nem mesmo os apóstolos tiveram o privilégio de orar com Ele. Orava só e preferencialmente a noite. Quando fugiu das intenções do povo de faze-lo rei, foi para as montanhas orar. Jesus sempre se isolava dos homens para orar pelos homens. Como se fez homem e viveu como homem, corria o risco de atingir os limites humanos e por isso se isolava junto ao Pai.
Seu sistema nervoso era igual a todos os homens e somente com muita meditação e oração ao Pai mantinha seu equilíbrio emocional. Tinha por hábito orar no Horto das Oliveiras. E Judas quando o traiu (?) sabia exatamente onde encontrá-lo.
Amou intensamente e incondicionalmente. Afastava-se para meditar e restabelecido, voltava sempre para a multidão e distribuía amor. Todas as atitudes foram demonstração de puro amor. Mesmo diante de mil feitos. Eram todos uma forma diferente de amar. Quando alimentou uma multidão com os poucos pães e peixes, fez por compaixão e também por amor aos que ali estavam para ouvi-lo. Mesmo durante a sua flagelação, ainda se doava e se preocupava com seus discípulos. Nunca compadeceu-se de si mesmo.
Encontrou consolo para os outros através de gestos, palavras, olhares, mesmo nos seus piores momentos. Entregou-se voluntariamente sem nenhuma resistência. Pois, sabia que era vontade do Pai que se cumprisse as escrituras.
Assassinado pelos representantes de Deus que não souberam reconhecer sua missão. Jesus somente encontrou forças e coragem para enfrentar tudo isso, porque tinha intimidade com o Pai. Sua fidelidade se concretizou. E todos tiveram depois a oportunidade de reconhecer sua grandeza. Fez tudo pela nossa salvação e amor ao Pai que tanto respeitava. Foi o verdadeiro exemplo de humanidade para elevação do seu espirito.
OM SEJA...
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Abril/1999.
E assim, embora tenha ainda perto de cem (100) páginas preenchidas no meu antigo caderno, dou por encerrado o meu propósito de atingir uma série de cinqüenta (50) publicações.
Florianópolis, 16 de abril de 2006
(Domingo de Páscoa)
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