O AMOR NÃO PERDE A COMPOSTURA

"O AMOR É PACIENTE, É BENIGNO; O AMOR NÃO ARDE EM CIÚMES, NÃO SE UFANA, NÃO SE ENSOBERBECE, NÃO SE CONDUZ INCOVENIENTEMENTE, NÃO PROCURA OS SEUS INTERESSES, NÃO SE EXASPERA, NÃO SE RESSENTE DO MAL".( 1 Cor. 13:4-5).

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O AMOR NÃO PERDE A COMPOSTURA

Termos respeito por nós mesmos é algo que guia nossos princípios morais, e mostrar deferência para com os outros governa as nossas maneiras. O amor não é egoista, não busca seus próprios interesses e sempre se mostra altruísta. DEUS amou ao mundo de tal maneira que deu o seu próprio Filho. É próprio do amor dar-se de si mesmo. Os cristãos de Corinto, devido à sua arrogância, insistiam em fazer valer os seus direitos, as facções foram formadas em torno dos nomes de Apolo, Paulo e Cefas; e todas essas facções tinham seus próprios interesses especiais, que desejavam promover acima do bem da comunidade inteira. CRISTO, naturalmente é o mais elevado exemplo de como o amor busca o bem alheio, como se sacrifica visando esse bem. Encontramos aqui o oposto exato da natureza do amor, na busca egoísta da vantagem própria, da honra pessoal e da influência, como a grande coisa a ser obtida. O amor não busca seu aprazimento, seu prazer, sua própria reputação, sua própria bem-aventurança, porquanto, como algo geral, nada busca que queira apenas para si mesmo.

"Não perguntes o que teu pais pode fazer por ti; antes pergunte o que podes fazer por teu pais"

(John F. Kennedy)

Quando o Senhor insistia que os homnes devem buscar primeiramente o reino de DEUS, então adicionou que se assim fizessem, todas as demais coisas lhes seriam acrescentadas, mas não estava procurando convencê-los com um suborno. Estava antes fazendo uma declaração sobre a natureza da própria realidade. O amor não se deixa "provocar", não é irritável. O amor não perde a compostura em vista das ameaças aos seus direitos. Não se amargura ante as ofensas, reais e imaginárias. Essa mesma palavra foi utilizada para descrever os sentimentos do apóstolo dos gentios, quando ele foi provocado ante a cena da exagerada idolatria que campeava em Atenas.

"ENQUANTO PAULO OS ESPERAVA EM ATENAS, O SEU ESPÍRITO SE REVOLTAVA EM FACE DA IDOLATRIA, DOMINANTE NA CIDADE".(Atos, 17:16).

A raiz de muitas de nossas tribulações é a nossa arrogância, nosso temperamento irritadiço, a atitude da exasperação fácil. Essa é apenas uma forma disfarçada do egoismo. A irritabilidade não é um elemento natural e necessário no temperamento do homem. As pessoas irritáveis o são porque desenvolveram tal vício, para detrimento próprio e para sofrimento dos que com elas entram em contacto. A irritabilidade promove o ressentimento, e isso é uma forma de ódio. Esse vício, manifestando-se no lar na igreja, tem sido a razão de muita miséria. Lembremo-nos da atitude do Senhor JESUS CRISTO, o qual "...QUANDO ULTRAJADO, NÃO REVIDAVA COM ULTRAJE, QUANDO MALTRATADO NÃO FAZIA AMEAÇAS, MAS ENTREGAVA-SE ÀQUELE QUE JULGA RETAMENTE". (1 Pedro, 2:23).

É extremamente difícil alguém amar profundamente a alguém e, ao mesmo tempo, irritar-se com ela. A idéia de que o amor não se ressente do mal, tem sido comumente interpretada como a dizer " não encontra o mal onde o mal não existe", ou então, "não imagina o mal em face de pequenas indicações", como os intrigantes, que se alicerçam em pequenos indícios observados, em informações insuficientes que tenham recebido.

Nesse sentido, o amor é dotado de mente inocente, sem malícia, esperando sempre o lado melhor das pessoas, e não o pior, e certamente não imaginando o mal em alguém, quando o mesmo realmente não existe. Apesar dessa atitude ser verdadeira característica do amor, como alguém subentendido naquele que se regozija com a verdade, como algo subentendido na frase: "crê em tudo", e "não leve em consideração" o mal praticado contra si.

Sim, o amor não conserva uma contracorrente de méritos e deméritos, com base no que outros lhe tenha feito. Não guarda ressentimentos, não se lembra do mal sofrido por parte de outrem. Também não cultiva a malícia, não se vinga. O amor não atribui mal a outrem, e nem se lembra de possíveis deméritos.O amor não fica afagando na memória os males sofridos. Isto é psicologicamente benéfico, porquanto é fato bem conhecido que a atitude daquele que guarda ressentimentos contra outros sofre detrimento em sua saúde física e mental.

Podemos selecionar aquilo de que nos lembramos. Podemo-nos olvidar deliberadamente as experiências desagradáveis que nos têm sobrevindo. Apagar da mente os males que nos têm sido infligidos é próprio da piedade. Isso é o que DEUS faz, quando um pecador verdadeiramente contrito confessa o seu pecado. DEUS perdoa e esquece. Na oração que o Senhor JESUS ensinou aos seus discípulos, o perdão de DEUS aparece dependente do perdão com que o homem brinda seus semelhantes. O amor se esquece das ofensas recebidas, e o perdão, para ser real, deve envolver tal olvido.

O amor, "...TUDO SOFRE, TUDO CRÊ, TUDO ESPERA, TUDO SUPORTA". (1 Co. 13:7).

FONTES:

Bíblia Sagrada

Livro - NT Interpretado

Wil
Enviado por Wil em 21/04/2006
Reeditado em 21/04/2006
Código do texto: T142738