"CRISTO aos 33" - Heinrich Hofmann
JESUS E O EVANGELHO
JESUS é o mais notável Ser da História da Humanidade.
A Sua vida e a Sua Obra são as mais comentadas e discutidas dentre todas as que já passaram pela cultura e pela civilização através dos tempos.
Não obstante, muito ainda se pode dizer e examinar em torno dELE e da Sua mensagem.
Sob qualquer aspecto considerado, o Seu Testamento - O Evangelho - é o mais belo poema de esperanças e consolações de que se tem notícia. Concomitantemente, é precioso tratado de psicoterapia contemporânea para os incontáveis males que afligem a criatura e a Humanidade.
Vivendo numa época em que predominava a ignorância em forma de sombra individual e coletiva, qual ocorre também nestes dias, embora em menor escala, JESUS cindia o lado escuro da sociedade e das criaturas, iluminando as consciências com a proposta de libertação pelo conhecimento da Verdade e integração nos postulados soberanos do amor.
Incompreendido, assediado pela astúcia e perversidade, perseguido tenazmente, jamais se deixou atemorizar ou desviar-se do objetivo para o qual viera, conseguindo perturbar a astúcia dos adversários inclementes com respostas sábias e lúcidas calcadas no reino de DEUS, cujas fronteiras se ampliavam, albergando todos os seres humanos sedentos de justiça, esfaimados de paz, carentes de amor.
...E nunca foi ultrapassado.
Superior às conjunturas que defrontava pelo caminho e incólume às tentações do carreiro humano, por havê-las superado anteriormente, apequenou-se sem jamais diminuir própria grandeza, misturando-se ao poviléu, e destacando-se dele pelos grandiosos atributos da Sua Realidade espiritual.
Exemplo da perfeita identificação da anima com o animus, ELE é todo harmonia que cativa e arrebata as multidões.
Mas não se permitiu impedir o holocausto para o qual viera, nem o padecimento de muitas aflições que se impusera, para ensinar elevação espiritual e moral, desprendimento e abnegação àqueles que O quisessem seguir.
Jamais a Humanidade voltaria a viver dias como aqueles em que ELE esteve com as criaturas, sofrendo com elas e amando-as, ajudando-as e entendendo-as, ao tempo em que tomava exemplos da Natureza e na sua pauta incomparável cantava a melodia extraordinária da Boa Nova.
E ainda hoje a Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que sofrem, ou que aspiram pelos ideais de beleza e de felicidade, ou que anelam por melhores dias, emulando-os ao prosseguimento da tarefa e à auto-superação, ambicionando a plenitude.
Joanna de Ângelis
em
Jesus e o Evangelho à luz da psicologia profunda,
por
Divaldo Pereira Franco,
Livraria Espírita Alvorada Editora, 2000.