Para palavras duras, respostas serenas.
"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira." (prov.15:1)
Vivenciamos certas situações de extrema ira, em que, mentalmente maquinamos fazer a derrocada do próximo, simplesmente porque no nosso modo de ver houve uma falha intolerável da parte destes.
Armamos-nos de palavras ignóbeis e damos a ela inflexões de rancor tão grande que acabamos por vezes envenenando a nossa própria alma.
Ficamos muitas vezes angustiados esperando à hora do ataque, imaginando a reação do nosso suposto inimigo e nesse ínterim, tornamos-nos seres demoníacos alimentados pelo desejo de desforra e não agimos pela razão, mas de cega emoção.
Felizmente, em muitos casos há sempre um anjo de sensatez e brandura que nos desarma quando almejamos vilipendiar nossos irmãos.
A brandura das respostas e a firmeza das explicações serena, tranqüila e carregada de humildade nos desarmam e acabam por obstar a nossa ira.
No entanto, sabemos que em diversos arroubos de loucura e insensatez, onde nenhuma das partes quer ceder, a colocação das palavras duras acaba por desferir golpes para ambos os lados , gerando contendas e flagelos imensuráveis, cujas feridas por vezes jamais serão cicatrizadas.
Lembremos pois de evitar as duras palavras e, ao sermos questionados, trazer nas palavras e na entonação delas a brandura que desarma o coração intoxicado pela cólera.