NOS BRAÇOS DE UM ANJO
Já se fêz meio de tudo um pouco,
gritou-se, a ponto de se ficar rouco,
e, que, quase se veio a se perder a vóz
na vida que se segue, solícita em destino
na estrada seguida por aí afora na poeira do tempo.
Meio que, de tudo, na vida já se fêz,
optou-se sempre pelo que mais se quis,
a se puxar a linha toda do retróz
para que a pipa vida somente subisse
e que no céu azul sumisse e que,
só voltasse por opção sua só.
E, até hoje, amanhã e depois,
alegria e tristeza dividir-se-a por dois ou mais
em meio a tudo de tudo por todos bém feito,
sem se ter remorsos, nem pena e nem dó,
que bem se domine, no jogo de dominó,
que, pedra marcada não há, não se tem jeito.
Pedra marcada só há, no caminho,
no tropeçar por onde se palmilha,
calçado ou descalço, quando se anda,
mas, se leva vantagem sobre os demais
que trilham caminho, atráz, pois se tem
quem leva no colo e ELE é de DEUS, um anjo.
Um anjo santo que leva-nos nos braços,
nos evitando cair-se em fracassos
que o destino nos detalha...
Ele só nos leva erguido devido nossa fé
que se acredita ter e que assim se é,
que o amor há de ser sempre maior que o ódio.
E, enquanto, nos braços do anjo se vai,
rastro na poeira se vê que não se ficou,
para que nossos inimigos nos persigam,
e que, outro caminho, em atalho sigam...
além de nós, outras pessoas pedem que,
o perdão e a paz a si, buscarem, precisam.