UMA GRANDE LIÇÃO PARA CADA CRISTÃO

Muitas vezes nós pensamos que estamos livres da tentação. Todo homem enfrenta a luta contra a natureza pecaminosa.

A 1ª carta de Paulo aos Corintios nos trás ensinamentos importantes sobre uma vida espiritual com Deus, o apóstolo Paulo aborda questões essenciais sobre a verdadeira conduta cristã. Não somente Corinto, mas toda e qualquer Igreja necessita de orientações sobre uma vida saudável entre os irmãos e a comunidade local.

Assim sendo, Paulo recorda aos irmãos um pouco da história do povo que peregrinou no deserto durante quarenta anos (Êxodo). Ele então faz comparações usando a linguagem do batismo espiritual lá no convívio com Moisés (batismo: na nuvem e no mar – uma união perfeita com o Criador) (1Co.10:1,2).

Para o apóstolo os cristãos passam por provas por meio do batismo, seria como uma advertência pela forma de comportamento de cada um individualmente.

Paulo continua fazendo o paralelo citando o alimento espiritual (1Co.10:3-5 – todos comeram da mesma comida e beberam da mesma bebida, espiritual, porque bebiam da mesma fonte). Eis um alerta sobre aqueles que buscam conforto na participação da Ceia do Senhor. O povo de Israel desfrutaram do mesmo alimento, mas, “Deus não se agradou da maioria deles, razão porque ficaram prostrados no deserto” (diz Paulo). Em outras palavras: Tomar a Ceia do Senhor significa compromisso com Cristo.

Na analogia apresentada, encontramos na pessoa de Jesus Cristo um duplo sentido: Libertador e Salvador: “pedra espiritual”, “E a pedra era Cristo”.

Para Paulo os eventos ocorridos no deserto durante o êxodo, trás uma ligação divina. Os antepassados, “nossos pais”, servem de exemplo para o nosso comportamento na Igreja de Cristo (1Co.10:6). A cobiça em si já é um grande erro, pior quando ela é apresentada por coisas que não agradam a Deus.

Então Paulo entra na relação de advertências éticas e teológicas sobre a verdadeira vida cristã:

1. “Não vos façais, pois, idólatras” (1Co.10:7/Ex.20.3,4).

2. “Não pratiquemos imoralidade” (1Co.10:8/Ex.20.5,6).

3. “Não ponhamos o Senhor à prova” (1Co.10:9/Ex.20.7).

4. “Nem murmureis” (1Co.10:10/Ex.20.8-11).

Os fins dos tempos está na nossa porta. Jesus está voltando. A Palavra está se cumprindo. Tudo o que Deus determinou para nossas vidas deve ser vivido e aplicado a cada dia que amanhece. Temos uma responsabilidade: Pregar o Evangelho (1Co.10:11).

Eis a lição mais importante de todas: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1Co.10:12) – Onde está seu orgulho? Onde está sua vaidade? Onde está sua soberba? Quem somos diante de Deus? (vermes, pecadores). Merecemos sim, a ira de Deus. Costumamos apontar os erros dos outros, esquecemos dos nossos. “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt.7:1).

Paulo encerra esta parte com palavras de encorajamento: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana” (1Co.10:13) – São também palavras de repreensão: Não devemos abusar da graça divina. Não existem desculpas para os nossos pecados. Nunca houve necessidade para a prática do pecado. Pecamos conscientes de que estamos cometendo pecado. Disse Pedro: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados” (At.2.38).

Não podemos nos desesperar como se fosse impossível vencer a tentação. Todavia, não devemos nos acomodar e deixar de lutar contra o pecado. Deus sabe o que enfrentamos. Muitas vezes, a tentação nos ajuda para que cresçamos espiritualmente.

Podemos confiar em Deus, pois as tentações nunca serão maiores de que as nossas forças.

Que Deus nos abençoe!