Oficinas de Oração e Vida XXXIV

Por: Egídio Garcia Coelho

http://www.motivacao.org

Aos leitores é importante frisar

que sem ler a primeira edição,

esta não fará muito sentido.

Oficinas de Oração e Vida XXXIV

Reflexão

A metáfora viva de Jesus nos ensinou o quanto devemos ser humildes com nossos semelhantes. São muitas as vezes que mesmo inconscientemente, discriminamos algumas pessoas por estarem mal trajadas e principalmente se demonstram ser de um padrão de vida ou um nível intelectual inferior ao nosso.

Se um Cristo soberano dormiu e comeu com os pobres e soube tratá-los como irmãos, quem somos nós para julgar e discriminar com tanta freqüência?

O que estará faltando para que nosso coração seja tocado?

É possível que seja pela nossa corrida maluca buscando controle e poder. Nossa saga de querer dominar para sermos notados. Acredito que se nos espelharmos nos ensinamentos de Jesus, já que somos de uma cultura cristã, podemos vir a aprender a SER e por conseqüência da nossa evolução espiritual, podemos conquistar o direito de TER.

Está nos faltando a consciência de que somos a casa de Deus, já que nosso Criador, dentro do meu entendimento, está fragmentado em forma de Vida no universo, alimentando a vibração dos níveis mais profundos da energia que permite a composição da matéria.

E nós com o privilégio da existência no reino humano, com a imagem e semelhança de Deus, deveríamos aprender a respeitar mais aos nossos semelhantes, já que nada temos se superior, senão nossos egos intelectualizados buscando ostentação e manifestando imponência.

Cada ser vivo merece nosso respeito, já que reflete uma manifestação divina. E em especial nossos irmãos humanos, mesmo que estejam ainda adormecidos sem ter consciência da divindade que são.

Quando alcançamos um certo patamar de entendimento, sabemos que SOMOS divinos, porém, nossas atitudes, se avaliadas minuciosamente mostram que ainda não ESTAMOS divinos.

Como seres divinos, jamais teríamos coragem para ofender nossos irmãos e estaríamos sempre prontos para ajudar, quando necessário e incondicionalmente. Até mesmo para ajudar precisamos da sutileza para não demostrar superioridade. Por isso se faz necessário apresentar na prática o que pretendemos ensinar e ter ainda consciência de que se estamos num certo nível de desenvolvimento, foram com anos de persistência e treinamentos. Logo devemos respeitar e enaltecer os primeiros passos daqueles que se mostrarem preparados ou dispostos para iniciar o caminho...

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Abril/1999.