E QUANTAS VÊSES...

E quantas vêses se buscou a verdade, que se sabe,

se à buscou a fundo nos submundos do mundo

entremeio à mentiras torpes fúteis destrutivas...

Demorou-se a se encontrar saída que se levasse

de encontro à verdadeira realidade de coisas...

E quantas vêses se chorou, quando, no leito se deitou,

olhava-se sério, para o teto e com incertezas se adormecia,

perdido-se entre idas e voltas de vãos devaneios...

Mas, depois que se conheceu um tal senhor que, a amar se dispôs,

percebeu-se, que, se querendo as coisas para melhor,

o de bom de tudo vêm e tudo transforma, sim,

E, se viu envolto por um carisma inebriante,

que tira qualquer um do trilho de cismas e, que,

sistemático, se deixa de se ser, em definitivo...

E quantas vêses já se sorriu, por se saber que agora

se é feliz de verdade, pois a verdade se encontrou,

jamais se esperava que a salvação do homem

estivesse tão assim perto de seu coração,

e, tudo pode e poderá ser mil maravilhas

de recompensada maior emoção sentida,

por se ter encontrado essa verdade,

verdade por aí muito dita e desentendida,

até que se soube a verdade sobre si e se à entendeu,

porque, de fato, se à encontrou...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 22/09/2008
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