Durante o reinado de Marco Aurélio, grande número dos que professavam a fé em Cristo, Sofreu cruéis tormentos e castigos. Entre eles estava Policarpo, o digno bispo de Esmirna. Conta Euzébio, a história do seu martírio e declara ter sido a mesma extraída de uma certa carta, escrita pelos membros de sua própria Igreja ( de Policarpo),
Para todos os irmãos espalhados pelo mundo.
Três dias antes de ser preso, enquanto orava, ele adormeceu e teve uma visão, viu o seu travesseiro sendo consumido pelo fogo. Acordando em seguida, relatou a visão a todos e profetizou que seria queimado vivo por amor a CRISTO.
Quando os seus perseguidores procuraram-no para prendê-lo, mesmo tendo como fugir, ele foi ao encontro dos seus algozes, com semblante alegre e agradável, de modo que eles que nunca o tinham visto, ficaram maravilhados. Contemplando a sua venerável idade, perguntavam-se porque deveriam preocupar-se com a captura de um homem tão velho. Em seguida, Policarpo ordenou que uma mesa fosse posta diante dos seus inimigos e exortou-os a comer com apetite, pediu-lhes uma hora, para que pudesse orar sem ser molestado. Tão repleto da graça de Deus estava, que ao ouvirem as suas orações, ficaram perplexos e lamentaram, que,um homem tão piedoso tivesse que ser levado a morte.
A caminho da morte, policarpo encontrou-se com o irenarca Herodes e seu pai Nicetes, que fazendo com que ele subisse na carruagem, começaram a exortá-lo, no sentido de que ele negasse a Cristo, dissesse: “Senhor César” e oferecesse sacrifícios aos deuses, assim, salvando a própria vida. Tudo ele ouvia em silêncio, porém, quando forçado a falar, disse: - Não agirei de acordo com os seus conselhos. Enfurecidos, o puseram grosseiramente para fora da carruagem, machucando-o na perna, imperturbável ele seguiu exultante como se nada estivesse sofrendo, escoltado por guardas até o estádio, quando de repente, em meio ao barulho ensurdecedor do povo que lotava o estádio, ouviu-se um ruído muitíssimo mais forte vindo do céu, que dizia: “Sê forte, Policarpo, e comporta-te como homem.”
O procônsul, ainda quis dissuadi-lo a negar a fé, mandando que ele olhasse para a sua avançada idade, com frases tais: “Jure pela fortuna de César”; “Arrependa-se” e “Diga:’Abaixo os ateus.’”
Respondeu Policarpo:- Há oitenta e seis anos eu O sirvo, e Ele nunca me faltou. Como então blasfemarei meu Rei, que me salvou? – Mais uma vez, o procônsul insistiu para que ele negasse à Cristo. – Disse Policarpo: O Senhor em vão finge ignorar o meu caráter, ouça-me com franqueza declarar o que sou. EU SOU UM CRISTÃO! E se desejas aprender a doutrina cristã, marque um dia, e então poderá me ouvir.
Ouvindo isso, disse o procônsul: - Tenho feras selvagens. Se não se arrepender, eu o entregarei a elas.
“- Mande trazê-las- replicou Policarpo- pois para nós o arrependimento é uma atitude ruim quando significa mudar do melhor para o pior, mas é uma atitude boa quando significa uma mudança do mal para o bem.”
-Se não se arrepender, domarei você com fogo- disse o procônsul- uma vez que despreza as feras selvagens.
Então disse Policarpo: - O Senhor me ameaça com um fogo que queima durante uma hora e logo se apaga. Mas o fogo do julgamento futuro e do castigo eterno reservado para os ímpios, esse o senhor ignora. Mas por que está se delongando? Faça tudo o que lhe agradar.
O procônsul, mandou que o arauto proclamasse três vezes em meio ao estádio, A causa morte de Policarpo: "Policarpo confessou que é cristão". O homem, que não temeu ser dilacerado por feras selvagens, que quando condenada a arder na fogueira, disse: " não precisam me prender não fugirei das chamas, aquele que me dar forças para suportar o fogo me fará permanecer nele".

Enquanto o fogo ardia, formava um arco semelhante a vela enfunada de um barco, formando como se um muro em volta do seu corpo. O corpo do mártir em meio ao fogo, era como prata  e como o ouro, sendo purificados na fornalha. Recebemos em nossas narinas um suave perfume como o que se evola do icenso, ou de alguns perfumes preciosos
Quando o povo maldoso percebeu que seu corpo não podia ser queimado, mandou que o carrasco o penetrasse com uma espada. Imediatamente uma grande quantidade de sangue jorrou, apagando as chamas. Diante de tudo isso, grande foi a preocupação dos maldosos (Judeus) para que o povo diante de todos estes acontecimentos, não viessem a adorá-lo, abandonando a cruz. O centurião percebendo a malevolência dos judeus, o colocou em meio ao fogo e o queimou, sendo os seus ossos mais preciosos que ouro e jóias preciosas.

MISSÕES É PRECISO!
EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 17/09/2008
Reeditado em 07/01/2013
Código do texto: T1182597
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