5ª. Feira da 23ª. Semana Comum
ICor 8,1b-7.11-13; Sl 138 (139); Lc6, 27-38
O amor ao próximo, em particular aos inimigos, ocupa boa parte do discurso de Jesus.Dirige-se a todos os que escutam. Não deve ser entendido como um novo código legal, mas como expressão de um espírito que anima de dentro toda a vida cristã.
A motivação não deve ser interesseira, busca precisamente refrear o egoísmo interesseiro.
A motivação é o exemplo de deus Pai que seu Filho vem revelar para devolver sua imagem aos homens.
Se alguém procura instintivamente o próprio bem, pense que também os outros o procuram. Se duvida como tratar o próximo, consulte seus próprios desejos. Não somente tratar como o tratam, mas como desejaria que o tratassem. Para tanto promove a iniciativa de fazer o bem. Pôr-se na situação do outro, adivinhar seus desejos, sentindo os próprios. ”Pensa que teu vizinho é como tu” (Eclo 31,15)
Repete três normas: amar, fazer o bem, emprestar. O que Jesus propõe é superior porque derruba os limites da reciprocidade e o motor do interesse.
O cristão não deve erigir-se em juiz do próximo, não deve condenar sem razão, ser indulgente.
Deus é compassivo e generoso. Procuremos imitá-lo, pois seremos medidos com a mesma medida que medimos o próximo.
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