Sábado da 22ª.Semana Comum

ICor 4,6b-15; Sl144(145);  Lc 6,1-5

                O primeiro versículo apresenta um grupo itinerante, necessitado, sem um sustento cotidiano garantido.Segundo a interpretação rabínica  do descanso sabático, os discípulos fazem uma  ação proibida.Não como roubo, mas como trabalho.

Jesus argumenta com um caso da história de Davi. No qual uma lei cultural fica suspensa por  necessidade maior; Davi  o fez na  “casa de Deus” com aprovação do sacerdote.

Passando por cima da Escritura, Jesus apela ao poder recebido, que se sobrepõe também à veneranda instituição do sábado.

Não só a interpretação dos doutores, mas também a própria lei fica em segundo plano;e na Igreja o sábado será substituído pelo “Dia do Senhor(Domingo).

Precisamos nos libertar de todas as leis que matam e praticar a lei do amor que gera vida. A observância  cega da lei nem sempre gera vida.A verdadeira lei que devemos praticar é a lei de Deus.

Na 1ª. Leitura Paulo chama atenção para um problema: o comodismo dos cristãos diante da perseguição. É preciso sempre  lutar contra tudo que não gera vida sem temer , “pois o Senhor está perto de quem o invoca “ como diz o refrão do salmo de hoje.

Todo batizado é missionário, é profeta e tem o dever de anunciar e denunciar confiando no Espírito Santo que habita e nós e nos fortalece e dá a sabedoria divina.

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