2ª. Feira da 22ª. Semana Comum

I Cor2,1-5 ; Sl 118; Lc 4, 16-30

Jesus retorna a Nazaré e segue o rito habitual. No culto semanal, na Sinagoga da sua cidade, pega o rolo de pergaminho, lê e comenta a passagem do profeta Isaías. Jesus não lê apenas um texto casual da Escritura. Lê o seu texto, é ele que lhe  dá sentido. Ao terminar diz: hoje este texto se cumpriu.Declara-se ungido pelo Espírito santo e a unção  tem aqui sentido messiânico.É o ungido, o Messias.

Acontece uma reação imediata de aprovação e admiração pelo seu comentário sobre a graça do texto lido. Recebem como “boa notícia” a chegada do suspirado e esperado momento de libertação. Mas que seja Jesus o Messias profetizado não aceitam. Pode o filho de José, o carpinteiro ser o Messias? A dúvida pede provas: um milagre como os que se contam. A incredulidade vence. Jesus cita Elias e Eliseu como taumaturgos a serviço de pagãos. ”Ninguém é profeta em sua pátria”.Indignados seus conterrâneos  consideram-no “um usurpador do título messiânico” e merece a morte. Expulsam-no da Sinagoga e da cidade.

Jesus passou entre  seu caminho eles e seguiu sem realizar nenhum milagre.

O Evangelho nos ensina a acolher Jesus como Messias, como Salvador. Jesus nos ensina que, quando nos deparamos com situações difíceis, devemos seguir nosso caminho sem  desanimar, sem desistir. Se entre nossos familiares e na nossa comunidade  somos criticados e rejeitados , caminhemos  e deixemos Jesus caminhar conosco até onde haja pessoas que necessitam conhecer a boa nova.

Como São Paulo, na 1ª.leitura,  anunciemos a Palavra  baseados na sabedoria do Espírito Santo testemunhando como o Salmista que canta  no refrão:”Quanto eu amo,ó Senhor, a vossa lei!”

Todo batizado recebe a unção do Senhor e os dons do Espírito santo para serem usados em favor dos irmãos, para o bem da Igreja e a glória do Reino de Deus.

Peçamos a nossa transformação e preguemos a Palavra com  o poder  e a autoridade que nos foram dadas por Jesus para que o mundo se torne melhor.


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