6ª Feira - Martírio de São João Batista
Jr 1,17-19; Sl70; Mc6,17-29.
Hoje celebramos a memória do martírio de João Batista, o maior dentre todos nascidos de mulher. Ele é a voz que clama no deserto e precisamos aprender com ele a fidelidade e o amor. Não podemos tremer diante das estruturas do mal.
Marcos relata com maestria o martírio de São João Batista.Inicia descrevendo a situação na corte: a relação pecaminosa e ilegítima de Herodes com a cunhada, a ascendência de João, sua admoestação franca, como a do profeta Natã a Davi, o rancor de Herodíades.
Diz o evangelista que Herodes respeitava ou temia João ,por sua condição ”sagrada”(v20).
Celebra-se o aniversário do rei, em clima de festa.É ocasião de fazer benefícios e conceder perdão.A princesa faz o papel de bailarina num solo de exibição a um público masculino.Diante de um aplauso geral,o rei promete dar-lhe o quanto pedir. Herodíades instiga a filha a pedir a cabeça de João Batista que se encontrava na prisão.
Um juramento não pode justificar um crime de assassinato. Mas o rei cede à sensualidade e aos compromissos da corte. O quadro denuncia a imoralidade e corrupção dos dirigentes.
A moça levando a bandeja com a cabeça de João Batista oferece à mãe.João está prefigurando a morte de Jesus.
A nossa sociedade está cheia de Herodes, principalmente aqueles que estão no poder e podem optar entre a vida e a morte.
Que cada um de nós que comungamos do pão da Palavra possamos defender a vida. Deus quer que todos vivam. E nós com o testemunho de vida devemos transformar o mundo sendo instrumentos de Jesus em todos os ambientes em que atuamos anunciando, como o salmista da liturgia de hoje(Sl70)” a justiça e as graças de Deus , as quais são incontáveis” e que Jesus deseja que todos tenham vida em abundância.
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