FOLHETIM EDIÇÃO JULHO 2008

A COMUNHÃO QUE GERA A VIDA.

1 Aquilo que existia desde a principio, o que ouvimos, o que vimos com nos-sos olhos, o que contemplamos e o que nossas mãos apalparam: falamos da Palavra, que é a Vida.

2 Porque a vida se manifestou, nós a vimos, dela damos testemunho e lhes anunciamos a Vida Eterna. Ela estava voltada para o Pai e se manifestou a nós.

3 Isso que vimos e ouvimos, nós agora anunciamos a vocês, para que vocês estejam em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo.

4 Essas coisas, escrevemos para vocês, a fim de que a nossa alegria seja com-pleta.

Deus é luz; 6 Esta é a mensagem que dele ouvimos e que agora lhes anunciamos: Deus é luz e nele não há trevas.

6 Se dizemos que estamos em comunhão com Deus e, no entanto an-damos em trevas, somos mentirosos e não pomos em prática a verdade.

7 Mas se caminhamos na luz, como Deus está na luz, estamos em comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, o Filho de Deus, nos purifica de todo pecado.

Reconhecer-se pecador  8Se dizemos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, e a Verdade não está em nós. 9Se reconhecemos os nos-sos pecados,

Deus que é fiel e justo, perdoará nossos pecados e nos purificará de toda a injustiça.

10 Se dizemos que nunca pecamos, estaremos afirmando que Deus seja men-tiroso, e a sua palavra não estará em nós.

1Jo 1,2-9

REFLETINDO O TEXTO

Esta carta escrita pelo evangelista João ou um de seus discípulos, exorta o povo da Ásia Menor que vive em conflitos, a viver em fraternidade amando uns aos outros.

Ele fala a todos para seguirem as Escrituras onde se encontra a Palavra que se transformou em Vida com o nascimento de Jesus.

Por ter convivido com Jesus, o evangelista tem propriedade para falar a respeito daquele que estava ao lado do Pai que, O enviou ao mundo para salvar a humanidade.

Ele fala a todos que vivam unidos, para que, comungando com o Pai e seu Filho Jesus Cristo, a alegria seja completa.

Colocando em prática (diz João) tudo aquilo que manda o Senhor, ninguém andará nas trevas do pecado, porque estará em Deus que é a luz dos nossos caminhos.

Estando em comunhão uns com os outros, o sangue de Jesus Cristo o Filho de Deus, nos purificará de todos os pecados. Estando puro de corpo e alma, certamente o Senhor ouvirá todas as nossas súplicas.

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Folhetim Págian 01

MOMENTOS DE PEDRO COM JESUS

Cristo legou à sua Igreja o fundamento visível da autoridade, que emana do próprio Fundador, como garantia de perene unidade, na fiel observância de seus desígnios. Este fundamento se alarga e protrai na pessoa do Apóstolo Pedro e de seus legítimos sucessores.

Neste período, em que celebramos o primeiro Chefe da Igreja, vamos abordar algumas características desta figura extraordinária de homem e Apóstolo.

Ao contrário do que poderiam prever os critérios humanos, o que mais se destaca na pessoa de Pedro é a fragilidade, tanto do ponto de vista de sua formação, quanto de sua personalidade. Nele, a ação de Cristo se revela com toda a força e eficácia, exatamente no contraste, tão próprio da pedagogia divina, entre a incapacidade humana e o dom sobrenatural: “Olhou para os humildes e operou neles grandes maravilhas” (cf. 1Sm 2,1-10 ; Lc 1,46-55).

Pedro recebeu diversos chamados de Deus em sua vida. O primeiro teve início a partir do encontro de João e An-dré com Jesus: “Rabi, onde moras?” “Vinde e vede”. André foi logo con-tar a seu irmão, Simão Pedro, alegre com a descoberta que fizera: “Achamos o Messias”. Segue-se o relato do encon-tro: “Levou-o a Jesus, e Jesus, fixando nele o olhar, disse: ‘Tu és Simão, filho de João; serás cha-mado Kefas (que quer dizer pedra)’” (cf. Jo 1,38-42).

Mas Pedro teve outros repetidos chamados de Jesus, intensificando o chamado inicial. Por ocasião de uma pesca milagrosa, foram apanhados tantos peixes, que Pedro ficou completamente transtornado, a ponto de dizer: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um pecador”. Diante deste sincero reconhecimento da própria fraqueza, Pedro ouve do Mestre: “Não tenhas medo! Doravante serás pescador de homens” (cf. Lc 5,1-11). Jesus o chama a si, para fazê-lo Apóstolo, enviado a todos para anunciar a mensagem e as obras do Senhor. Cristo atrai o peca-dor para transformá-lo.

No grande discurso sobre a Eucaristia, narrado no Evangelho de São João, quando Jesus começou a falar sobre comer a sua Carne e beber o seu Sangue, muitos dos seus discípulos murmuraram: “Isto é muito duro! Quem o pode admitir?” E foram se afastando. Restou um pequeno grupo, do qual faziam parte os Doze. Jesus voltou-se para eles, perguntando: “Quereis vós também retirar-vos?” Pedro tomou a palavra e fez sua profissão de fé: “Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens palavras de vida eterna. E nós cremos e sabemos que Tu és o Santo de Deus!” E Jesus confirmou a eleição que fizera: “Não vos escolhi, eu, aos Doze?” (Jo 6,60. 67-70).

texto:Cardeal D. Eusébio Oscar Scheid

Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro

FONTE: Coluna de D. Euzébio Scheid no

sit www.amaivos.uol.com.br

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Folhetim Página 02

MENSAGEM EXCLUSIVA PARA VOCÊ

De: escreva aqui o seu mnome

Para: escreva aqui o nome do(a) amigo(a)

Todos nós sabemos que nossa vida aqui na terra é passageira, e um dia quando ultrapassarmos a porta que separa as duas vidas, iremos deparar com Jesus que, de braços abertos, irá nos acolher dizendo: sejam bem-vindos à casa do Pai.

Que alegria em sabermos que a morte foi vencida e que iremos viver eternamente ao lado do Pai que nos criou!

Quanta alegria em saber que nunca mais iremos sofrer, que nunca mais iremos sentir dores, que nunca mais teremos solidão!

Bom seria se as pessoas que nós amamos aqui na terra seguissem cor-retamente a Lei de Deus, para que pudéssemos, todos reunidos no Pa-raíso comungar com os anjos e santos do Senhor.

Enquanto estivermos juntos aqui na terra, vamos todos de mãos da-das contemplar Jesus nos Sacrários. Vamos todos participar da Ceia do Senhor recebendo Jesus vivo na Santa Eucaristia.

Se nós quisermos poderemos par-ticipar deste banquete, é só estar-mos em comunhão com Deus.

Para estarmos em comunhão com Deus, será necessário que amemos nossos irmãos como amamos a nós mesmos.

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Folhetim Página 03

A DOUTRINA E A NORMA SEMPRE ANTIGAS E

SEMPRE NOVAS NA IGREJA.

Exatamente porque o amor dos cônjuges é uma participação singular no mistério da vida e no amor do próprio Deus, a Igreja tem cons-ciência de ter recebido a missão especial de guardar e de proteger a altíssima dignidade do matrimônio e a gravíssima responsabilidade dar transmissão da vida humana.

Desta maneira, na continuidade com a tradição viva da comunidade eclesial através da história, o Concílio Vaticano ll e o magistério do meu Predecessor Paulo Vl, expres-so sobre tudo na encíclica Umanae Vitae, transmitiram aos nossos tempos um anúncio verdadeiramente profético, que reafirma e repõe, com clareza, a doutrina e a norma sem-pre antigas e sempre novas na Igre-ja sobre o matrimônio e sobre a transição da vida humana.

Por isso os Padres Senodais declararam textualmente na última Assembléia: “Este Sacro Sínodo reunido em união de fé com o Su-cessor de Pedro, sustenta firmemente o que foi proposto pelo Con-cílio Vaticano ll, Gaudium et Spes, 50 e, depois, pela encíclica Uma-nae Vitae, em particular que o amor conjugal deve ser humano, exclusivo e aberto à nova vida (Humanae Vitae, 11 e cf. 9 12)

A MISSÃO DA FAMÍLIA CRISTÃ NO MUNDO DE HOJE”

Exortação apostólica de João Paulo ll

Edições Paulinas Páginas 52/53

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Antônio Oliveira
Enviado por Antônio Oliveira em 03/07/2008
Reeditado em 03/07/2008
Código do texto: T1062625