ANJOS DE DEUS

Não importa a religião. O importante é a comunhão com os bons e inquestionáveis mistérios de Deus.

Como bem disse Vieira no Sermão da Quinta-Feira da Quaresma em 1669:

“A cegueira que cega cerrando os olhos não é a maior cegueira; a que cega deixando os olhos abertos, essa é a mais cega de todas.”

Abramos, pois, nossa mente e coração para reflexão dessa mensagem:

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito.O menino se agasalhou e disse:

-'Ok, papai, estou pronto.'

E seu pai perguntou:

-'Pronto para quê?'

-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos.'

Seu pai respondeu:

-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito.'

O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:

-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'

Seu pai respondeu: -'Filho, eu não vou sair nesse frio.'

Triste, o menino perguntou:

-'Pai, eu posso ir? Por favor!!!'

Seu pai hesitou por um momento e depois disse:

-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.'

-'Obrigado, pai!!!'

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via. Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta. Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:

-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.'

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse:

-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'

Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:

- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.

Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.

- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem, antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei: -'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora.' Eu esperei e esperei, mas a campainha parecia tocar cada vez mais alto e era mais insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei: -'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar.' Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alto. Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava

morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer que JESUS A AMA MUITO.'

Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.

Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a

porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.

Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês veêm- eu agora sou uma Filha Feliz do Senhor!!!

Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim

aqui pessoalmente para dizer OBRIGADA ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno.' !!!!!!!

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ecoaram por todo o edifício, o Papai Pastor

desceu do púlpito e foi em direção à primeira fila onde o seu anjinho

estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente. Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho... Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o céu cantou louvores, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo nome.

Clovis RF
Enviado por Clovis RF em 02/06/2008
Código do texto: T1016430