AS LÁGRIMAS...A VIDA TEM DESSAS COISAS
Lágrimas... A vida tem destas coisas.
Lágrimas são como febre intermitente.
Vi duas mulheres envoltas no elo de uma grande e linda amizade.
Presas a esse sentimento, como presa, presa em abraço de serpente,
elas venceram grandes barreiras, derribaram anômalos obstáculos
e suplantaram os limites até então intocáveis, de um mundo de tristezas e dor. Vi naquela amizade a invencibilidade de dois seres.
Então pude notar que, quando se têm amigos somos impetuosos em tudo. Os amigos, entre tantas coisas boas, nos fazem ver que mesmo quando estamos só, somos uma multidão. Mas elas eram humanas. Os elos foram quebrados, os castelos desmoronados e das faces outrora felizes, restaram dois rostos naufragados em lágrimas que não se pode evitar.
Na minha jornada pelas alamedas da vida, também vi um casal jovial andando de mãos dadas à beira de um jardim, fazendo juras de amor eterno. Seus corações estavam ligados um ao outro por uma paixão grandiosa, por um amor que não se podia medir. Fortificados e edificados por esse sentimento tão nobre, sentiam-se gigantes, carregavam em si uma força capaz de mudar o curso de uma tempestade.
Para eles não existiam tristezas. Jorrava das entranhas das suas almas amantes, uma fonte inexaurível de alegria e paz. O casal carregava em si a incrível capacidade de superar as dificuldades da vida. Então pude perceber na força daquela majestosa união, que, quando um homem e uma mulher se amam de verdade são como a gusa que tini no silêncio de um templo, são como um monte posto no meio deserto para amortecer as tempestades!
Mas também eram humanos.
A paixão virou pássaro e vou, o amor virou louça e se quebrou e as juras sem mais forças e sem sentido, tombaram em terra e ao pó se
agregaram numa coisa só. E aquelas faces tão vívidas, tão felizes...
Como flor de lírio sob as fráguas do sol em brasa, não resistiu e também murchou. E as lágrimas que não se pode evitar fluíram daqueles olhos sem brilho, outrora duas referenciais estrelas lampejando na escuridão.
Lágrimas... A vida tem destas coisas. Se há flores elas ensopam o nosso perfume, se há espinhos elas denunciam a nossa dor.
Lágrimas é febre que não cessa, é grito que soa em silêncio sem ninguém ouvir, lágrimas são as eternas companheiras, na ausência das companheiras que se vão, ficando e das que ficam indo. Por mais que tentamos escondê-las, elas sempre renascem salgando os nossos lábios, que sob o açoite do amargor do viver às vezes tão áspero, ensejam apenas sorrir sem censura, se pausam e sem tempo de parar de sorrir!
Lágrimas são como febre intermitente.
Vi duas mulheres envoltas no elo de uma grande e linda amizade.
Presas a esse sentimento, como presa, presa em abraço de serpente,
elas venceram grandes barreiras, derribaram anômalos obstáculos
e suplantaram os limites até então intocáveis, de um mundo de tristezas e dor. Vi naquela amizade a invencibilidade de dois seres.
Então pude notar que, quando se têm amigos somos impetuosos em tudo. Os amigos, entre tantas coisas boas, nos fazem ver que mesmo quando estamos só, somos uma multidão. Mas elas eram humanas. Os elos foram quebrados, os castelos desmoronados e das faces outrora felizes, restaram dois rostos naufragados em lágrimas que não se pode evitar.
Na minha jornada pelas alamedas da vida, também vi um casal jovial andando de mãos dadas à beira de um jardim, fazendo juras de amor eterno. Seus corações estavam ligados um ao outro por uma paixão grandiosa, por um amor que não se podia medir. Fortificados e edificados por esse sentimento tão nobre, sentiam-se gigantes, carregavam em si uma força capaz de mudar o curso de uma tempestade.
Para eles não existiam tristezas. Jorrava das entranhas das suas almas amantes, uma fonte inexaurível de alegria e paz. O casal carregava em si a incrível capacidade de superar as dificuldades da vida. Então pude perceber na força daquela majestosa união, que, quando um homem e uma mulher se amam de verdade são como a gusa que tini no silêncio de um templo, são como um monte posto no meio deserto para amortecer as tempestades!
Mas também eram humanos.
A paixão virou pássaro e vou, o amor virou louça e se quebrou e as juras sem mais forças e sem sentido, tombaram em terra e ao pó se
agregaram numa coisa só. E aquelas faces tão vívidas, tão felizes...
Como flor de lírio sob as fráguas do sol em brasa, não resistiu e também murchou. E as lágrimas que não se pode evitar fluíram daqueles olhos sem brilho, outrora duas referenciais estrelas lampejando na escuridão.
Lágrimas... A vida tem destas coisas. Se há flores elas ensopam o nosso perfume, se há espinhos elas denunciam a nossa dor.
Lágrimas é febre que não cessa, é grito que soa em silêncio sem ninguém ouvir, lágrimas são as eternas companheiras, na ausência das companheiras que se vão, ficando e das que ficam indo. Por mais que tentamos escondê-las, elas sempre renascem salgando os nossos lábios, que sob o açoite do amargor do viver às vezes tão áspero, ensejam apenas sorrir sem censura, se pausam e sem tempo de parar de sorrir!