A VIDA PRECISA CONTINUAR
Quando morre e desce para o seio da terra, alguém que amamos
muito, morremos e sepultados também somos com ele e não encontramos forças para vivermos com quem fica. Nesta hora, se juntarmos todas as palavras do mundo, não dão nem para confeccionar uma vírgula. Tudo cessa! Tudo termina! Tudo acaba! O sol na sua plena intensidade, não brilha mais do que uma tímida luz de vela, as estrelas cabem na menina marejada dos nossos olhos, o mar inteiro não é o bastante para encher as conchas das nossas mãos, o céu com todas as suas luminárias escondem na sombra da nossa dor! Nada é maior do que ela!
Com o passar do tempo vamos ressucitando numa lentidão mansa e frígida, como o gotejar de um soro, no leito de um hospital, como um feto se formando em seus intermináveis nove meses, como o desabrochar de uma rosa pelas manhãs de sol. Tudo devagar!
Mas uma coisa é certa: voltamos a viver e ter prazer no existir.
E assim como os botões que se abrem inperceptíveis no meio do jardim, para encher as nossas vidas com a beleza das flores, nós também voltamos a alegrar outros, oferecendo-lhes o nosso sorriso, a nossa virtude, a nossa paz, o nosso amor, as nossas belezas, a nossa amizade... Começa tudo de novo! Começam os planos, os sonhos e o sentido da vida. Mesmo porque não podemos nunca esquecermos que nós somos o sentido de outras vidas e carregamos uma responsabilidade intransferível: a que temos que brilhar! Somos todos estrelas postas aqui na Terra Pelo nosso Bom DEUS, exclusivamente para brilhar! Pois o nosso brilho clareará os caminhos das pessoas que amamos e que nos amam. E o nosso esplendor é tanto, que mesmo aqueles que pro-curam apagá-lo, vivem a caminhar pela nossa luz.
Viver acho que é isso: é passar pela dor e rir depois da dor e principalmente: viver mesmo depois do viver!
( texto dedicado à amiga Shirlei na ocasião da perda do seu querido pai.)
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O pranto é um grito dado no pé do ouvido do eterno. Pelo menos o eterno das nossas aspirações e concepções.
Quando morre e desce para o seio da terra, alguém que amamos
muito, morremos e sepultados também somos com ele e não encontramos forças para vivermos com quem fica. Nesta hora, se juntarmos todas as palavras do mundo, não dão nem para confeccionar uma vírgula. Tudo cessa! Tudo termina! Tudo acaba! O sol na sua plena intensidade, não brilha mais do que uma tímida luz de vela, as estrelas cabem na menina marejada dos nossos olhos, o mar inteiro não é o bastante para encher as conchas das nossas mãos, o céu com todas as suas luminárias escondem na sombra da nossa dor! Nada é maior do que ela!
Com o passar do tempo vamos ressucitando numa lentidão mansa e frígida, como o gotejar de um soro, no leito de um hospital, como um feto se formando em seus intermináveis nove meses, como o desabrochar de uma rosa pelas manhãs de sol. Tudo devagar!
Mas uma coisa é certa: voltamos a viver e ter prazer no existir.
E assim como os botões que se abrem inperceptíveis no meio do jardim, para encher as nossas vidas com a beleza das flores, nós também voltamos a alegrar outros, oferecendo-lhes o nosso sorriso, a nossa virtude, a nossa paz, o nosso amor, as nossas belezas, a nossa amizade... Começa tudo de novo! Começam os planos, os sonhos e o sentido da vida. Mesmo porque não podemos nunca esquecermos que nós somos o sentido de outras vidas e carregamos uma responsabilidade intransferível: a que temos que brilhar! Somos todos estrelas postas aqui na Terra Pelo nosso Bom DEUS, exclusivamente para brilhar! Pois o nosso brilho clareará os caminhos das pessoas que amamos e que nos amam. E o nosso esplendor é tanto, que mesmo aqueles que pro-curam apagá-lo, vivem a caminhar pela nossa luz.
Viver acho que é isso: é passar pela dor e rir depois da dor e principalmente: viver mesmo depois do viver!
( texto dedicado à amiga Shirlei na ocasião da perda do seu querido pai.)
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O pranto é um grito dado no pé do ouvido do eterno. Pelo menos o eterno das nossas aspirações e concepções.