QUANDO TE FIZESTE AUSENTE
Quando te fizeste ausente
Não consegui dormi direito;
Andava pra cima e pra baixo assim meio sem jeito;
Corri todos os sites a tua procura;
Deixei o msn ligado e não te via;
buscando uma certa cura;
pra angustia que por instante eu vivia.
Como um preso num cárcere buscava uma fresta de luz;
E não sabia o que fazer dentro de casa;
Tua ausência era a mais pesada cruz;
Era eu um pássaro que perdera a asa.
Lavei o meu aquário e percebi;
qual um antiquário que precisava reagir.
Mais uma vez ouvi a rádio que tocava notícias;
Que não me informavam do que queria saber;
Imaginação fértil de situações fictícias;
Perguntei aos meus versos, mas nem mesmo eles sabiam me dizer!
Esperei-te o dia todo sem mesmo saber se pensavas ou não em mim;
Até te liguei, mas quantas vezes, ao certo não sei;
Buscava um simples sinal de ti enfim;
Que coisa louca meu Deus, situação essa que nunca imaginei.
Mergulhei no meu trabalho e busquei colocar em dia alguns papéis e contas;
Afinal de contas, precisava dar conta a quanta tantas eu ainda estava vivo;
Arrumar as minhas gavetas e a minha cabeça tonta;
Para te perceber melhor em mim e me sentir ativo.
Quando te fizeste ausente;
Sem ti, senti na pele o quanto te preciso;
Ao menor sinal que emites a minha mente;
Dá-me a certeza que restabeleço o juízo.
PEDRO FERREIRA SANTOS (PETRUS)
23/04/08