Presença

Silêncio.

Sem ecos ruidos.

Só o som do desafino, do desconcerto desconforto.

Sem risos.

Apenas rugas na testa, olhar cinzento perdido.

Eu pensava naquela tarde de sol.

Na sua presença.

Agora espaço, em branco, e caminhadas sem rumo.

Um banco vazio.

O vento meio gelado, até este se apresenta indelicado.

Estou crise de sensibilidade?

Só apaupo o ar sem ter a quem tocar.

Apenas tenho lembranças sem ter o que fazer.

Apenas existo sem ter você para compartilhar; viver.

E tudo se vai como fumaça, lembrança dissipada no ar.

Perdida entre dias.

Sua falta. Presença.