BRASILIRISMO
Depois de tantas mudanças, não sei onde foi parar aquele livrinho, capa simples, toda em azul-celeste com o sugestivo nome Brasilirismo, de autoria do saudoso Fernandes Soares, meu professor. Fernandes Soares era um nacionalista convicto, exaltava as coisas do Brasil e sua euforia era tanta que nos levava a pensar que o Brasil não tinha problema a ser resolvido, o que se mostrava paradoxal, já que a disciplina por ele lecionada era Estudos de Problemas Brasileiros.
Deixando de lado esse detalhe, de resto, Fernandes Soares era uma pessoa agradável, conhecedora da literatura, da história e muito voltada às discussões de assuntos nacionais, sempre advogando as teses nacionalistas, é lógico.
Adquiri o seu livro Brasilirismo com a valiosa dedicatória e li praticamente numa assentada só, mas depois de várias releituras, pude saborear melhor o seu conteúdo. Na realidade o livro traz poemas, sonetos, haicais, crônicas, todos de autoria do querido professor.
Numa feliz definição poética acerca que significa um livro, diz o insigne mestre:
Um livro aberto é um cérebro que fala.
Fechado, é um amigo que espera.
Esquecido, é uma alma que perdoa.
Destruído, é um coração que chora.
Outra grandiosa descrição sobre a saudade vem nos versos a seguir:
Saudade velha canção.
Saudade sombras de alguém.
Que os tempos só levarão,
Se me levarem também.
Passaram-se mais de vinte anos e o poeta Fernandes Soares já não se encontra fisicamente entre nós, porém, seus poemas continuam ardendo na alma de seus leitores e a saudade que tenho daquele mestre é imensa. Vou dar uma geral nas caixas que estão numa espécie de arquivo morto e sei que vou encontrá-lo e, depois, vou me deliciar com a releitura.
Depois de tantas mudanças, não sei onde foi parar aquele livrinho, capa simples, toda em azul-celeste com o sugestivo nome Brasilirismo, de autoria do saudoso Fernandes Soares, meu professor. Fernandes Soares era um nacionalista convicto, exaltava as coisas do Brasil e sua euforia era tanta que nos levava a pensar que o Brasil não tinha problema a ser resolvido, o que se mostrava paradoxal, já que a disciplina por ele lecionada era Estudos de Problemas Brasileiros.
Deixando de lado esse detalhe, de resto, Fernandes Soares era uma pessoa agradável, conhecedora da literatura, da história e muito voltada às discussões de assuntos nacionais, sempre advogando as teses nacionalistas, é lógico.
Adquiri o seu livro Brasilirismo com a valiosa dedicatória e li praticamente numa assentada só, mas depois de várias releituras, pude saborear melhor o seu conteúdo. Na realidade o livro traz poemas, sonetos, haicais, crônicas, todos de autoria do querido professor.
Numa feliz definição poética acerca que significa um livro, diz o insigne mestre:
Um livro aberto é um cérebro que fala.
Fechado, é um amigo que espera.
Esquecido, é uma alma que perdoa.
Destruído, é um coração que chora.
Outra grandiosa descrição sobre a saudade vem nos versos a seguir:
Saudade velha canção.
Saudade sombras de alguém.
Que os tempos só levarão,
Se me levarem também.
Passaram-se mais de vinte anos e o poeta Fernandes Soares já não se encontra fisicamente entre nós, porém, seus poemas continuam ardendo na alma de seus leitores e a saudade que tenho daquele mestre é imensa. Vou dar uma geral nas caixas que estão numa espécie de arquivo morto e sei que vou encontrá-lo e, depois, vou me deliciar com a releitura.