PEDIDO AO VENTO.
Chagaspires
O vento frio que canta ao passar pela brecha da janela, traz vozes incessantes e branidos antigos, que faz a saudade doer em meu peito.
São versos repletos de emoção e dos carinhos de antigamente.
São uivos doiridos que mexem nas gavetas e caixas do passado; desmantelando a estrutura de antigos sonhos que se encontravam trancados.
Peço eu ao vento: "Não acordes o passado a muito guardado".
Deixe ficar adormecido tudo aquilo que já estava arrumado em minha mente encharcada pelas coisas da vida.
Me deixes viver.