Sou do tempo, quando vinha à capital piauiense, por necessidade, das queimadas em casebres cobertos por palhas. O coração tentava saltar pela boca e todo ser físico e espiritual entravam em ebulição. Chorava e lágrimas aliviam ser ardente e compassivo.
Sou do tempo, quando vinha à capital piauiense, por necessidade, das queimadas em casebres cobertos por palhas. O coração tentava saltar pela boca e todo ser físico e espiritual entravam em ebulição. Chorava e lágrimas aliviam ser ardente e compassivo. Hoje, são arranha-céus, enfrentando a lei da gravidade. Quando, pela primeira vez, deparei-me, no Grande Recife, com prédios altíssimos, no admirá-los, ficava com soma de torcicolo. Aqui, em Teresina, capital piauiense, principalmente, no bairro, que me encontro, hoje, os olhos e pescoço endereçados às alturas encontradas penso: "Por que arranha-céus se faltam almas para morar neles?". E o edifício mais alto do mundo, em Dubai. Gosto de alturas que me levem às alturas máximas celestiais. Quando quiserem saber mais do que Deus, criador máximo, tudo, será desfeito. Em 25-07-2024. Francisca Miriam Aires Fernandes.
© Francisca Miriam Aires Fernandes 2024.