Enfim encerrou-se o mês de abril
Enfim encerrou-se o mês de abril,
Três anos neste mês que minha mãe partiu.
Que culpa tem o mês, se é obra do caso,
Nenhuma folha cai sem que Deus queira,
E não aceitar os desígnios de Deus é pura besteira.
Todos partiremos queira ou não queira,
A saudade permaneceu constante e forte,
Pois foste sempre o meu Norte,
Onde quer que eu vá a levo comigo,
Sempre foste a minha paz e o meu abrigo.
Nos meus sonhos a vejo tão serena e linda,
Num lampejo chega e logo mais uma vez parte,
Essas visitas me emocionam e enchem de alegria,
Me dão a certeza de que nos encontraremos um dia.
Agradeço a linda interação do Poeta Luís Xavier, ficou show:
Nada mais paradoxal que a existência.//
Um sopro de vida que logo se extingue,//
Uma pedra lançada de um estilingue,//
Sob o comando total da Providência.//