Hoje, mais que ontem, vários tópicos emocionais me visitam e, dentre eles, descrevo: Quando criança, muito criança, no lugarejo Alfanjas, interior nordestino piauiense e portada de observação acentuada: Não entendia o porque daquela pobre mulher idosa
Hoje, mais que ontem, vários tópicos emocionais me visitam e, dentre eles, descrevo: Quando criança, muito criança, no lugarejo Alfanjas, interior nordestino piauiense e portada de observação acentuada: Não entendia o porquê daquela pobre mulher idosa e coberta por remendos felpudos, assemelhados à cobertura do animal-cavala, de propriedade de meu saudoso pai, José Aires Matos - Zeca, que se chamava de Boneca. A idosa senhora, cor branca, chamava-se Boneca e tinha filho único chamado por Adão, nome do primeiro homem e impulsionado pela mulher Eva, desobedeceu a Deus. Então, o filho Adão herdou ruindade do primeiro homem e ouvi más palavras dirigidas à sua mãe e recebendo advertências maternais de que carregara nove meses e o criara, recebeu como respostas diabólicas de que se entrasse nele a carregaria por ano. Ainda, falou-lhe, em baixo escalão, que não me atrevo a repetir mas que estar fixado no quadro-negro do satã. Rezarei, a partir de hoje, por mãe sofrida, a Boneca e vestida com único vestido, tipo-remendado-cuxinil. Em 26/06/2023. Francisca Miriam Aires Fernandes.
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