AH! SAUDADE...
AH! SAUDADE...
Que saudade de você menina!
saudade dos teus sonhos,
dos teus anseios,
das correntes no meio dos seios,
dos pingentes escandalosos
delatando dias desgostosos...
Saudade do desperdício de alegria,
da crença em magia,
dos desejos de orgias,
do riso solto em doideira,
da entrega por inteira...
Saudade da empolgação,
do romantismo em ação,
do som daquela canção
da fala esbaforida,
da tua vida corrida...
Saudade da falta de experiência,
da total exigência,
até mesmo da dependência,
da ilusão hoje imersa
da tua conversa...
saudade sem fim,
danada
saudade de mim...
SIL CERVANTES