Não há dor

 

Um novo e doce encontro...

Fatos acontecem

Se mostram

Clareando à visão, à razão

Em cada questionamento

Resposta segura(?)

Olhos nos olhos

Depois de cada resposta

Se escondia atrás do copo

Ainda olhos nos olhos

O cheiro do tempero provocava um salivar

Afinal, o destilado era a companhia

A fome se mata, como a noite mata o dia

Silenciosamente...

E havia já no horizonte estrelas

Apenas o alaranjado do arrebol

Marcava os contornos...

A dúvida permaneceu

Eu pensei, antes ela que eu

 

Emmanuel Almeida
Enviado por Emmanuel Almeida em 22/03/2022
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