Decorridas horas em que o Sol rompeu
Decorridas horas em que o Sol rompeu densas nuvens e mostra o seu luminoso poder. Eu, por cá, acobertada por seus raios, vieram-me costumeiras saudades que me valem memórias frequentes. Embora, dispondo de muitas razões apaziguadoras, minh'alma sensitiva busca sempre mais, além, muitas vezes, de capacidades natas. Enfim, não faltando, jamais, disponibilidades santas, reabasteço-me de energias comprovadamente necessárias. Hoje, considerando fatores doídos, por existência de inimigo invisível, o coronavírus, anseio ombro amigo, que me sustente a cabeça e posso chorar todo meu pranto. Lembro-me que, em momento altamente doído, quando da partida eterna do papai José Aires Matos-Zeca, o Roberto ou Alberto, no interior nordestino, ofereceu-me seu ombro amigo e verti lágrimas de dor profunda. Obrigada, querido parente que, por motivo superior não gravei o seu nome correto e todo seu ser material e espiritual estão, carinhosamente, guardados em meu saudoso ser. Obrigada a Jesus amado, por sempre me disponibilizar anjos bons. Em vinte e quatro de março de dois mil e vinte e um.
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Do Facebook de Francisca Miriam (Aires Fernandes)
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