UM RÉQUIEM PARA OS MORTOS

Eu, Tu
Ele, Nós
Vós,Eles,
não importa o tempo da pessoa, todos nós d'alma, espírito e corpus materiae partiremos.
Aqui é uma passagem para o céu.

Uma
partida,
uma 
história,
uma
torrente de tristeza
na lembrança.
Mas também restaram
infinitas alegrias que não se apagam como pedras preciosas,
lapidadas pelo Sr. artífice do tempo. 

São vidas
vividas revividas num instante, entre tantos acenos e lenços brancos de saudades e partidas.

Acaricias então a lápide que se deita sobre o sepulcro do teu ente.
Afaga-a, trás à memória aquele corpo d'ontem em carne que se fora,
e que ora jaz imóvel sob a pedra fria.

Se choras tristes,
sorris contente,
mas abraça-lhe também alegre a saudade, 
beijando-lhe a face e a fronte que te cabe e cala o teu pranto.
quão o desconsolo do sabor 
azinhavrado doce,
da dor presente do ente ausente, que entre nós já não mais convive. 

Se 
há sentimento
é tempo de incenso,
das flôres do perfume doce, 
da luz de vela pra iluminar o caminho,
e das preces rogada a Deus ao ente querido que merece,
aos entes queridos que partiram
e que lá perto de Deus no firmamento descansam no respouso eterno do seu berço.

Que Deus Pai os tenha em bom lugar. Ilumine-os. Louvado seja Deus, amém!

serraomanoel - slz/ma - trinidad - 01.11.2007

 
serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 01/11/2007
Reeditado em 20/11/2007
Código do texto: T719553
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