SAUDADE: do SIDO SER.

Como se mede a saudade?

É com o tempo que dura?

É com a circunstância que aparece?

É com a aparência de quem vemos?

É com a música que ouvimos?

É com o carro que dirigimos?

É com a moto que pilotamos?

É com o perfume que olfatamos?

É com os panos que nos envolvemos?

É com a cadeira que sentávamos?

Se for por perca, substitui-se.

Se for por enganos, passe a ser cuidadoso.

Se for por descaso, se liga.

Se for por motivo divino, devemos tê-la como dadiva, pois é sinal de paz, para os que não mais temos fisicamente, só na saudade. Essa não se mede. Só curte-se.

Uma viagem sem nave, sem comando, sem companhia física, só a lembrança do SER, já SIDO.

Esta saudade acalma o espírito e o coração, na comunhão com DEUS.

DOMINGOS INACIO

DOMINGOS INÁCIO
Enviado por DOMINGOS INÁCIO em 25/01/2021
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