Cântico de Saudade
“Como este, outros virão, e que tragam, também, tua imagem estampada em cada verso.”
Vergo ao castigo, do pecado, cedo.
Andando de rastro e pelo chão cuspido.
Tenho febre de saudade e de medo,
Pelo pouco dado, por nada recebido.
Ponho-me ao pó de peito devassado.
Ao látego da vida faço-me rendido.
Sou um poeta, um quase desgraçado,
Pelo amor dado, por nada colhido.
Vagueio nos versos que a vida me deu,
Latente na solidão, sem nada dizer-te
Que o tanto que sofro, ninguém já sofreu.
Calo a este mundo que passa a ver-te
E sorrio tranquilo no pouco que tive...
Poema pequeno, meu sonho de perder-te.
“Como este, outros virão, e que tragam, também, tua imagem estampada em cada verso.”
Vergo ao castigo, do pecado, cedo.
Andando de rastro e pelo chão cuspido.
Tenho febre de saudade e de medo,
Pelo pouco dado, por nada recebido.
Ponho-me ao pó de peito devassado.
Ao látego da vida faço-me rendido.
Sou um poeta, um quase desgraçado,
Pelo amor dado, por nada colhido.
Vagueio nos versos que a vida me deu,
Latente na solidão, sem nada dizer-te
Que o tanto que sofro, ninguém já sofreu.
Calo a este mundo que passa a ver-te
E sorrio tranquilo no pouco que tive...
Poema pequeno, meu sonho de perder-te.