Deixe que eu siga
Deixe que eu siga...
Levando comigo o buquê da saudade.
Que eu me definhe.
E que alguém, ainda diga,
Que por alma ingrata me ponho,
Num soluçar etéreo.
Sigo!
Tenho ainda um só amigo;
Meu coração,
Que me segue.
E que ele nunca me negue
O ar que respiro por ti.
Algo aqui dentro sorri.
É tolice.
E pensar que isso nunca te disse.
Sigo!...
Levo o buquê da saudade,
Deste passado que nunca teve
Deixe que eu siga...
Que leve,
Não a alma ingrata;
Mas aquele beijo breve,
Ofertado por boca amiga.
E de longe, quando eu soluçar sem barulho,
Será por ti um grito abafado;
Que por ti nunca foi escutado
Por pertencer ao meu orgulho.
Deixe que eu siga...
Levando comigo o buquê da saudade.
Que eu me definhe.
E que alguém, ainda diga,
Que por alma ingrata me ponho,
Num soluçar etéreo.
Sigo!
Tenho ainda um só amigo;
Meu coração,
Que me segue.
E que ele nunca me negue
O ar que respiro por ti.
Algo aqui dentro sorri.
É tolice.
E pensar que isso nunca te disse.
Sigo!...
Levo o buquê da saudade,
Deste passado que nunca teve
Deixe que eu siga...
Que leve,
Não a alma ingrata;
Mas aquele beijo breve,
Ofertado por boca amiga.
E de longe, quando eu soluçar sem barulho,
Será por ti um grito abafado;
Que por ti nunca foi escutado
Por pertencer ao meu orgulho.