Mais uma saudade
Mais um cigarro se queima,
a fumaça rompe o espaço;
estou de malas prontas, pensativo.
Meus olhos seguem o espiral de fumaça,
param pelas paredes
envelhecidas, curtidas, em ruínas,
mas tão companheiras,
bem amigas.
“Estou de malas prontas”,
velho quarto, de casa pobre,
velhos conflitos,
momentos bonitos.
As malas estão prontas de saudade,
mas, mas há um querer involuntário;
um impulso de abandono,
de fuga,
se faz necessário.
São coisas que deixo de conter,
pedaços que paro de contar.
“Estou de malas prontas,
sem cavalos baios, nem Raios de Luar”,
apenas um desejo, cheio de angústia,
mudar e levar mais uma saudade.
Mais um cigarro se queima,
a fumaça rompe o espaço;
estou de malas prontas, pensativo.
Meus olhos seguem o espiral de fumaça,
param pelas paredes
envelhecidas, curtidas, em ruínas,
mas tão companheiras,
bem amigas.
“Estou de malas prontas”,
velho quarto, de casa pobre,
velhos conflitos,
momentos bonitos.
As malas estão prontas de saudade,
mas, mas há um querer involuntário;
um impulso de abandono,
de fuga,
se faz necessário.
São coisas que deixo de conter,
pedaços que paro de contar.
“Estou de malas prontas,
sem cavalos baios, nem Raios de Luar”,
apenas um desejo, cheio de angústia,
mudar e levar mais uma saudade.