Tudo é poesia
Se o horizonte é um horizonte,
eis aí o mistério,
o fio espacial, o encontro com o concreto;
o amor, a carne.
Eis o estuário,
o motivo delineado,
a sombra que antecede
a implosão dos sonhos.
Seu horizonte, seu perfume
preso às vestes que habitam,
que residem pelas alfombras,
que se fazem em meus desertos.
Seu beijo nunca resgatado,
também seu abraço perpétuo,
cheiro de carne, fugaz paixão
inda em descoberta.
Seu horizonte, seus mistérios,
segredos em labirintos,
ruas escuras, cruzados passos,
indecisos movimentos.
Segrega solidões, anseios,
horizontes, reencontros fictícios.
Mistério, novamente o incerto,
apenas um rútilo... O passado,
bem longe, esquecido em meu deserto.
Se o horizonte é um horizonte,
eis aí o mistério,
o fio espacial, o encontro com o concreto;
o amor, a carne.
Eis o estuário,
o motivo delineado,
a sombra que antecede
a implosão dos sonhos.
Seu horizonte, seu perfume
preso às vestes que habitam,
que residem pelas alfombras,
que se fazem em meus desertos.
Seu beijo nunca resgatado,
também seu abraço perpétuo,
cheiro de carne, fugaz paixão
inda em descoberta.
Seu horizonte, seus mistérios,
segredos em labirintos,
ruas escuras, cruzados passos,
indecisos movimentos.
Segrega solidões, anseios,
horizontes, reencontros fictícios.
Mistério, novamente o incerto,
apenas um rútilo... O passado,
bem longe, esquecido em meu deserto.