Inepto
Nada importa se agora o tempo
se cala,se arrasta em busca
da paz, da febre, fuga
da saudade que abriga o vento,
que fala em nome da fé,
que finge, encobre a fome,
semeia e mata a crença... Fenece o
amor na terra.
Se fiz saudade,
foi ilusão.
Fiz agonia, fiz vida.
Fui louco, furtivo, quase nobre.
Fiz sim, bem pouco;
chorei por amor,
morri na saudade,
embrulhando palavras, quisera poemas.
Fui muralha sem rabiscos, sem ruínas.
Pendi aos ventos,ruínas envelhecidas.
Sou nada, além de saudade.
Nada importa se agora o tempo
se cala,se arrasta em busca
da paz, da febre, fuga
da saudade que abriga o vento,
que fala em nome da fé,
que finge, encobre a fome,
semeia e mata a crença... Fenece o
amor na terra.
Se fiz saudade,
foi ilusão.
Fiz agonia, fiz vida.
Fui louco, furtivo, quase nobre.
Fiz sim, bem pouco;
chorei por amor,
morri na saudade,
embrulhando palavras, quisera poemas.
Fui muralha sem rabiscos, sem ruínas.
Pendi aos ventos,ruínas envelhecidas.
Sou nada, além de saudade.