Desengano
Ontem fui humilde,
suspirei minhas frustrações
e vivi um grande amor.
Você retornou da distância,
das paisagens que rodeiam-me.
Fui tranquilo em furtos de amor,
bebendo todo o mel de sua boca.
Foi longo, foi pausa, foi refúgio;
pude trançar tudo e desbotar as cores da vergonha.
Hoje porém, resta a lembrança,
a busca pela perda que se fez noite
e foi manchada pelos raios solares...
Desaparecendo!
Mas, como a fé não morre,
a fruitiva esperança ocorre.
Você há de voltar ao humilde recanto
erguido pelos meus pudores,
detalhado em meus poemas
que ludibriaram a natureza,
resguardando apenas seus encantos.
Ontem fui humilde,
suspirei minhas frustrações
e vivi um grande amor.
Você retornou da distância,
das paisagens que rodeiam-me.
Fui tranquilo em furtos de amor,
bebendo todo o mel de sua boca.
Foi longo, foi pausa, foi refúgio;
pude trançar tudo e desbotar as cores da vergonha.
Hoje porém, resta a lembrança,
a busca pela perda que se fez noite
e foi manchada pelos raios solares...
Desaparecendo!
Mas, como a fé não morre,
a fruitiva esperança ocorre.
Você há de voltar ao humilde recanto
erguido pelos meus pudores,
detalhado em meus poemas
que ludibriaram a natureza,
resguardando apenas seus encantos.