Clamor
Não creio que você possa me escutar,
saber de mim,
das coisas sem fim,
dos princípios que hoje se transpõem
perfuram as barreiras ditas,
escritas através das secas mãos,
pelas minhas.
Não creio que você possa estar aqui
ao meu lado
fazendo chover estrelas,
brilhando em meu espaço.
Quero só um traço da sua presença
para cultuar minha crença.
Mas, não posso crer
que o extinto retorne,
me faça capaz
de descobrir nuanças,
cores,
sabores,
no gosto dos amigos
que possam pairar ao meu redor.
Faça algo, se projete em meu poema,
nua,
crua;
preciso senti-la, saber de sua paz,
seus reclamos.
Quero sua ternura
neste vazio de noite que não se acaba.
Paz, rogo paz
para mim... Para você,
por minha incredulidade
pelo tanto que você deixou,
além de saudade.
Não creio que você possa me escutar,
saber de mim,
das coisas sem fim,
dos princípios que hoje se transpõem
perfuram as barreiras ditas,
escritas através das secas mãos,
pelas minhas.
Não creio que você possa estar aqui
ao meu lado
fazendo chover estrelas,
brilhando em meu espaço.
Quero só um traço da sua presença
para cultuar minha crença.
Mas, não posso crer
que o extinto retorne,
me faça capaz
de descobrir nuanças,
cores,
sabores,
no gosto dos amigos
que possam pairar ao meu redor.
Faça algo, se projete em meu poema,
nua,
crua;
preciso senti-la, saber de sua paz,
seus reclamos.
Quero sua ternura
neste vazio de noite que não se acaba.
Paz, rogo paz
para mim... Para você,
por minha incredulidade
pelo tanto que você deixou,
além de saudade.