Extermínio
Não existe um pedido
mas, apenas um desejo
que corrompe o silêncio,
igual aquele beijo
que sepultou o sorriso
sempre delineado na boca.
Não existe uma prece,
mas, apenas um motivo,
como aquele abraço
que travou o corpo ao pecado,
tremulo, calado,
rompeu-se legando o vazio
na pele que arde,
queima de saudade.
Não, não há uma espera,
mas sim uma ilusão
que deflora esta solidão,
igual uma luz que anuncia
a vinda, a passagem
da brisa que amanhece em meu olhar,
que flutua no tempo,
que desenha seu nome,
o mesmo que me faz tremer
na tábua que conta as horas.
Já não existe sequer um sonho,
apenas, uma breve lembrança
que alguém esteve aqui
e por pouco, bem pouco,
quase me fez em gente,
para que pudesse romper as trevas
sob o brilho dos cristais,
no rótulo daqueles olhos
que tanto falaram.
Mas, não existe nada
apenas, eu, o papel e a noite
defloradas pela saudade.
Não existe um pedido
mas, apenas um desejo
que corrompe o silêncio,
igual aquele beijo
que sepultou o sorriso
sempre delineado na boca.
Não existe uma prece,
mas, apenas um motivo,
como aquele abraço
que travou o corpo ao pecado,
tremulo, calado,
rompeu-se legando o vazio
na pele que arde,
queima de saudade.
Não, não há uma espera,
mas sim uma ilusão
que deflora esta solidão,
igual uma luz que anuncia
a vinda, a passagem
da brisa que amanhece em meu olhar,
que flutua no tempo,
que desenha seu nome,
o mesmo que me faz tremer
na tábua que conta as horas.
Já não existe sequer um sonho,
apenas, uma breve lembrança
que alguém esteve aqui
e por pouco, bem pouco,
quase me fez em gente,
para que pudesse romper as trevas
sob o brilho dos cristais,
no rótulo daqueles olhos
que tanto falaram.
Mas, não existe nada
apenas, eu, o papel e a noite
defloradas pela saudade.