Ostentação
Quero ver você outra vez
na ciranda que a vida compôs,
na roda que o tempo rola,
no chão que o piso cede,
na rede que teia e prende,
nas voltas que a ironia cria.
Quero me ver de longe, vendo
o crepúsculo, de tanta altivez,
frustrar nas opções bem poucas,
sentir o sim e o não,
distantes da sua mão.
Quero palpitar o peito
no tilintar metálico do seu coração,
já quase enferrujado,
se desprender e rolar aos meus pés;
então eu o farei de gente,
contra o peito reposto,
sentirá em seu rosto
o afago de tanto tempo atrás;
em seu tom oxidado
brotará um leve bronzeado
pelo sol da manhã,
que a vida mandou rolar para nós.
E em algum ponto,
talvez no centro, o tiro;
a menina há de sorrir,
mesmo que role um fio de lágrima
quedando junto a saudade já morta.
Quero ver você outra vez
na ciranda que a vida compôs,
na roda que o tempo rola,
no chão que o piso cede,
na rede que teia e prende,
nas voltas que a ironia cria.
Quero me ver de longe, vendo
o crepúsculo, de tanta altivez,
frustrar nas opções bem poucas,
sentir o sim e o não,
distantes da sua mão.
Quero palpitar o peito
no tilintar metálico do seu coração,
já quase enferrujado,
se desprender e rolar aos meus pés;
então eu o farei de gente,
contra o peito reposto,
sentirá em seu rosto
o afago de tanto tempo atrás;
em seu tom oxidado
brotará um leve bronzeado
pelo sol da manhã,
que a vida mandou rolar para nós.
E em algum ponto,
talvez no centro, o tiro;
a menina há de sorrir,
mesmo que role um fio de lágrima
quedando junto a saudade já morta.