Faça da saudade o veículo do reencontro
 
Quisera ver-te agora e deixar que os eflúvios emanados pela noite penetrassem, perfurando meu interior, legando paz, somente paz.
Quisera ver-te agora... sobre a relva molhada pelo sereno, dando paz ao sono dos pássaros, iluminando a noite, aquecendo a madrugada.
Quisera ver-te agora... silenciando os ecos, que falam da saudade do ontem, apagando os males de hoje.
Quisera ver-te agora, antes que a noite se finde, bem antes que os primeiros raios solares possam desvendar suas trevas misteriosas e sombrias como as minhas.
Quisera ver-te agora... aqui! Passando e repassando sobre minhas pautas, dando calor ao que escrevo, bebendo palavra por palavra; fazendo de cada vocábulo um veículo, e de minha poesia, um elo inquebrável.