Hoje...
 
Ontem fui palavra que flutuou e refletiu em peito ardente de saudade, de paixão.
Fui o estranho medo de tudo, da vida que também flutua e se afasta em rumos diferentes, nas buscas de existências menos complicadas.
Ontem fui dilema em meio às indecisões; fui gota de febre de amor, fui a própria função dos argumentos, movido pelas palavras.
Fui palavra, talvez, vazia... Mas, fui algo, pois hoje, nada sou.